Não é possível saber o quão longo é um caminho, porque cada
um tem o seu. Alguns são mais curtos, outros mais longos – não porque alguns são
privilegiados, mas porque o caminho que seguimos tem a nossa cara, tem as
nossas características, ele é personalizado pra ser percorrido exatamente na
velocidade necessária para você, com os obstáculos desenhados direitinho para
você, como se alguém tivesse criado para você uma prova na escola com
exercícios ideais para o que VOCÊ precisa aprender. Esse alguém é DEUS, ele nos
ama e, quando decidimos seguir o caminho mais difícil, ele nos entrega o mapa
que precisamos percorrer, com todos os obstáculos que precisamos passar. A
persistência, no entanto, é a força que vem dentro de nós, da vontade
inabalável de chegar ao fim desse caminho e conhecer a liberdade!
Muitas pessoas são céticas a respeito da felicidade e plenitude,
e se sentem desconfiadas quando a promessa de se passar por uma fase difícil é
um grande crescimento e felicidade. Na verdade, o ser humano só é capaz de ser
feliz quando entender que a felicidade nada mais é que a paz de espírito e a liberdade.
Quase todos nós nos amarramos voluntariamente a medos, limitações, regras que
supostamente nos protegem do sofrimento e da decepção. Mas mesmo com essas tais
“defesas”, ainda sofremos e nos decepcionamos sucessivamente, mas por não nos
permitir viver plenamente as experiências de nossa vida. Com essas limitações,
vamos até a metade da experiência, mais ou menos até “a água bater no umbigo”,
e depois voltamos correndo pra areia com medo de nos afogar. O desafio aqui é
seguir em frente, entrar na parte funda e sair nadando, pra sentir plenamente a
liberdade de poder experimentar. É poder usar todas as potencialidades dadas a
nós para viver ao máximo cada experiência, sem medo. Não há garantias de
sucesso, e sinceramente, isso não importa. Estamos aqui para experimentar,
sejam vitórias ou derrotas, o que importa é a experiência! Ainda tem dúvidas?
Pense na sua vida. Qual vitória sua durou para sempre? E qual derrota? Você
conseguiu um emprego ótimo. Daqui a alguns meses, ele certamente não parecerá
tão ótimo, você evoluiu e agora procura algo suficiente. Foi demitido? Amanhã
você encontra outro emprego e a sensação ruim passou. Nenhuma sensação é
definitiva, mas o crescimento contido na experiência, esse fica conosco para
sempre. Ninguém perde a maturidade e o fortalecimento interno que vem junto com
cada experiência. Por isso vamos valorizar o que realmente importa!Em 500 caracteres? Alguém que está tentando mudar, tudo, o tempo todo, pra chegar naquele lugar que todo mundo quer chegar... nem eu sei direito aonde ainda, mas que seja MELHOR!
08 November 2012
A perseverança
A perseverança é uma palavra incrível. A palavra, por si só,
tem força. Não pode ser comparada com outras palavras como paciência, força,
insistência, ela é mais do que isso. Ela é uma paciência sim, mas com um senso
de propósito. Ela é uma insistência, mas com a razão firme no objetivo a ser
alcançado. Ela é força, mas uma força serena que não força a barra nem nos machuca,
mas que simplesmente nos levanta depois de cada queda, e nos mantém no caminho.
A perseverança é sublime porque te permite cair, se sentir cansado, ter as
recaídas normais de quem está numa estrada estreita. Mas ela é a força serena
que te levanta depois dessas caídas, com aquela vontade de continuar, de se
manter firme, sem te cobrar, sem te julgar, sem te empurrar – ela simplesmente
te dá a mão pra você levantar, tantas vezes quando forem necessárias.
07 November 2012
O desafio
Quantas
vezes você já não se pegou falando sozinho, se dando uma “bronca”, e prometendo
começar alguma coisa ou tomar uma atitude no dia seguinte? Refiro-me desde
pequenas resoluções até grandes passos, que requerem muita coragem e força.
Quando falamos, reunimos muita força de vontade, isso quando queremos aquilo de
verdade. A força certamente nos ajuda a levantar mais dispostos para o desafio
no dia seguinte, mas nada se compara a colocar a resolução em prática.
Realmente fazer o movimento, se mexer na direção do que você quer e crê que vai
melhorar a sua vida, é muito difícil. E mesmo após todas as promessas, força,
etc, você percebe bem o penhasco que existe entre o pensar e o fazer.
Não quero
desmerecer ou reduzir o valor da decisão, ela é necessária, mas às vezes nós pensamos
demais, fervemos a cabeça com ideias e resoluções, colocando toda nossa energia
ali, e na hora de fazer, nos espantamos com o tamanho da força que ainda
precisa ser despendida pra concretizar o que foi falado. São forças diferentes.
Eu li em algum lugar ontem que nós apenas podemos atingir nosso potencial
máximo quando nos expressamos. Pensar não é se expressar. Se expressar requer
uma audiência, seja ela de uma ou mil pessoas, sejam elas familiares ou
desconhecidas.
Uma força
nova é gerada quando nos movimentamos, e eu chegaria ao ponto de dizer que
talvez seja a única coisa que realmente possibilita qualquer mudança em nós.
Pensar faz parte do processo, mas não é a mais importante. Digo isso porque muitas
vezes nos perdemos em pensamentos sobre nossa vida, análises sem fim sobre
nossas escolhas e sobre qual o melhor passo a se dar. Mas pensar também leva
tempo, e às vezes esse tempo poderia ser gasto em movimentos, que é o que realmente
possibilitará a evolução. Cuidado com o vício de pensar: nossa mente tem
estratégias incríveis – criadas por nós mesmos – para atrasar as mudanças que
queremos pra nossa vida, simplesmente porque ela nos protege do medo que temos
de nos expor ao novo. Às vezes, o que parece estar nos ajudando está justamente
nos paralisando. Qualquer movimento em direção à mudança, seja ele do tamanho
que for, é válido, e tem mais valor do que horas de pensamentos e introspecção.
06 November 2012
O verdadeiro caminho
Acredito que a maior parte de nossos problemas, se não
todos eles, são causados pelo nosso distanciamento de nossa essência, de quem
somos. Sem perceber, nós passamos a maior parte de nossa vida e fazemos enormes
esforços para nos enquadrar em um modelo de perfeição ditado pela sociedade,
pela TV, ou simplesmente porque aprendemos que precisamos manter uma aparência
e comportamento para sermos aceitos na sociedade e conseguir sobreviver.
O problema é que estamos justamente lutando para
desvirtuar a principal característica do ser humano: ser único. Enquanto nos
esforçamos em buscar um mesmo padrão que envolve a aparência certa, o comportamento
certo e as atitudes certas, vamos nos distanciando de quem somos de verdade, em
uma busca insana pela personalidade perfeita e aceita, escondendo em nossas
profundezas mais escuras aquela criança que um dia foi livre e feliz,
manifestando todas as suas vontades e características únicas. Isso explica
tanta insatisfação nos dias de hoje. As pessoas creem que são infelizes por não
conseguir atingir um ideal de perfeição, não são magras, ricas, inteligentes ou
descoladas o suficiente, e continuam buscando esses objetivos, simplesmente
porque não conhecem outra forma de alcançar a felicidade. No entanto, a
felicidade está exatamente no caminho contrário! Uma pessoa nunca conseguirá
ser feliz a menos que possa se reconectar com essa sua essência, isso que
justamente a faz diferente das demais, que a liberta, e que é tão interessante.
Se soubéssemos o tamanho do esforço e energia que
gastamos diariamente para manter e buscar essa aparente perfeição, e se percebêssemos
que, ao simplesmente abandonar essa busca externa e se voltar para dentro,
teríamos toda essa energia e tempo disponíveis para corrermos atrás do que
realmente amamos e manifestar o que realmente somos, encontrando a tão sonhada
paz e felicidade - lembrando que felicidade e prazer são coisas totalmente
diferentes... Muitas pessoas tentam acalmar essa inquietação e ansiedade com
prazeres imediatos, mas que não preenchem o vazio que sentem por dentro... a
resposta está sempre dentro, e nunca fora.
Vou dar um exemplo prático: uma pessoa, durante a sua
infância, manifesta tudo aquilo que é, porque isso é permitido para as crianças
e elas têm o maravilhoso dom de não se preocupar com que os outros pensam
delas: falam o que querem, vestem o que querem, brincam do que querem. Ao
crescer, influenciadas pelo ambiente onde vivem e pelas pessoas que a cercam,
elas começam a se comparar e a se julgar, considerando que sua aparência não é
a ideal, seu peso não é o ideal, os amigos não são os ideais, e começando essa
empreitada em busca da “perfeição”. Isso só piora com o tempo, porque a partir
de certo momento, todas as decisões de vida dessa pessoa não serão mais baseadas
no que ela gosta ou quer de verdade, mas sim no que é mais aceito pela
sociedade. Isso varia desde o estilo que a pessoa adota, o curso que escolhe na
faculdade e o emprego. Imagine uma pessoa que sempre amou artes, ama pintar,
desenhar, mas entende que um curso em artes é uma bobagem, coisa de gente
sonhadora, não dá dinheiro, etc. A pessoa resolve fazer administração ou direito,
ou seja, exatamente o contrário do que ela ama. Assim, ela direciona toda a sua
vida para um caminho que não é em nada, absolutamente nada, do que ela é na
essência, e um belo dia, após conseguir tudo o que sonhou, se formar, ser
promovida no emprego, casar, etc, ela se sente profundamente vazia e inquieta.
Não se desespere se você se identificou com o exemplo
acima, isso significa que você faz parte dos 99% das pessoas que são assim. O
importante é saber que nunca é tarde para mudar de direção, pegar o caminho
certo, rumo à nossa verdade, ao nosso eu verdadeiro, aquilo que justamente nos
diferencia dos demais e que nos faz tão únicos e, agora sim, perfeitos. Por
mais que pareça difícil seguir esse caminho tão novo, ele demanda muito menos
energia e promete um futuro muito mais incrível, um prazer verdadeiro de
aproveitar a vida e viver plenamente. Lembremos que a única coisa que é imutável
em nós é nossa essência. Muitas pessoas empreendem esforços enormes para
encontrar a felicidade ou a resposta às suas insatisfações fora, sem saber que a
resposta está ali dentro, pertinho dela.
Como começar? Faça uma sincera e profunda autoanálise,
buscando avaliar o que em sua vida você realmente ama e o que você faz por
entender que é o mais apropriado ou aceito. É preciso muita sinceridade e
vontade de mudar, mas poder identificar o que você gostaria de transformar em
sua vida é o primeiro e mais importante passo. Se pergunte sinceramente: se eu
pudesse fazer qualquer coisa em minha vida, o que seria? Onde eu trabalharia? O
que estudaria? Escreva, registre essas ideias, no início você se sentirá bobo,
sonhador, mas insista, sendo sempre realista. Ninguém realmente tem vontade de
viver o resto da vida em uma praia paradisíaca. Nos primeiros dias seria
maravilhoso, mas e depois? Seja realista e verdadeiro, e você terá grandes
surpresas e um prazer verdadeiro ao se descobrir.
02 November 2012
O QUE ACONTECE QUANDO NOS DESVIAMOS DOS NOSSOS PROPÓSITOS?
O QUE ACONTECE QUANDO NOS DESVIAMOS DOS NOSSOS PROPÓSITOS?
Em algum momento da vida, nós nos questionamos muito sobre os nossos papéis nesse mundo. Perguntamo-nos se realmente estamos fazendo o que deve ser feito. Ou, então queremos saber se estamos rumando para o caminho mais indicado, nesta existência terrena. E isto acontece principalmente quando buscamos respostas para compreender as tragédias ou as infelicidades da vida.
Queremos saber por que aquele acidente, a separação conjugal, a gravidez inesperada, a demissão, a doença... Enfim, geralmente é pela dor que algo nos impulsiona a procurar o entendimento. E na maioria das vezes, esses acontecimentos nos mostram que estamos contrariando os nossos propósitos.
Não queremos mais conviver com alguma situação e por não dar um basta nela, sofremos as consequências de não agir coerente com nossa missão neste mundo. Muitas vezes, nós não queremos mais aquele emprego ou não aguentamos mais aquele relacionamento, só que acabamos persistindo, achando mil e uma desculpas para continuar. Até o ponto que fica insuportável e o universo age por nós. Nesse estágio em que nos encontramos, podemos até tentar disfarçar, mas no nosso coração, a nossa essência sente que está indo na direção errada.
Na verdade, nós nem conhecemos quem nós somos. Então para começar ou terminar algo sem ter um norte, uma diretriz, fica muito mais difícil. E aí vem a insegurança. Agir sem conhecer nossas necessidades dá medo. E agir sem saber o que queremos dá muito mais medo.
O medo, às vezes, é importante, mas não pode ser um empecilho. Para ter noção das possibilidades que temos e do que é certo ou errado para nós, precisamos enfrentar o friozinho na barriga. Pois ele nos mostra qual direção seguir. Porém isso não pode ser constante. Depois que descobrimos o caminho, precisamos ter coragem e enfrentar os desafios. Sempre digo que a única maneira de acabar com o medo é enfrentando ele. Ou seja: medo se combate com medo. Por isso, quando temos certeza de algo que nos dá medo, precisamos experimentar e enfrentar a situação. Só se tem coragem quando vivenciamos o que nos amedronta.
Além disso, quando temos certeza do caminho e do propósito que escolhemos seguir, os desafios se tornam tão leves, que nem percebemos que eram uma dificuldade.
Entretanto, quantas vezes nos perdemos, e tomamos um rumo errado e tudo acaba também dando errado em nossas vidas?
Por isso, a dica para começar a vislumbrar o que é para ser nosso e qual o melhor caminho a seguir é lembrar-se de que um dia nós já fomos sonhadores. Podemos brincar de sonhar muitas vezes e em muitos momentos. Voltar a ser aquela criança de dois, três ou quatro anos, numa ocasião em que todos os brinquedos faziam parte deste sonho.
Sem medo e sem preconceito, nós necessitamos rabiscar nossas vontades mais sublimes, aqueles sonhos mais impossíveis aos nossos olhos. Isto porque nada é impossível. A impossibilidade só existe para quem não acredita em si ou em algo maior. Pois, para o universo tudo é possível.
É tão gostoso saber que um dia nós tínhamos vontade de ser alguém que cumpria tal tarefa, que viajava pelo mundo ou que tinha aquele carro importado!
Então, procure anotar pelo menos uns cinco sonhos que você já teve ou tem e nunca reflete direito sobre eles. Não racionalize, apenas brinque como criança. Veja muitas possibilidades se apresentando apenas em sonho. E não desperte, nem deixe de assumir quem você é. Porque este é o maior presente que podemos nos dar. E, além de ganhar um presente, ainda podemos descobrir muitas verdades sobre nós mesmos, que ficavam escondidas ou esquecidas pela razão, pelas crenças e pelo medo de assumir nossas vontades.
Por Cátia Bazzan – Autora do livro Ame Quem Você é – Saiba que a melhor escolha é a sua.
13 October 2012
OS SETE PASSOS PARA A SUPERAÇÃO DO CONTROLE DO EGO
Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho. Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.
1. Pare de se sentir ofendido.
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Assim como nos lembra o Curso Em Milagres , a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.
2. Abandone o querer vencer.
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.
Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.
3. Abandone o querer estar certo.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.
4. Abandone o querer ser superior.
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.
5. Deixe de querer ter mais.
O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.
6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.
7. Deixe sua reputação de lado.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!
1. Pare de se sentir ofendido.
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Assim como nos lembra o Curso Em Milagres , a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.
2. Abandone o querer vencer.
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.
Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.
3. Abandone o querer estar certo.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.
4. Abandone o querer ser superior.
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.
5. Deixe de querer ter mais.
O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.
6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.
7. Deixe sua reputação de lado.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!
Dr. Wayne W Dyer
Fonte em Inglês: http://spiritlibrar
Tradução – Valeria N Thomaz
26 September 2012
Pipocas da vida
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou:
vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa...
Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo, mas rápido a pipoca estoura
Texto para reflexão
Você sabia que a sua mente é poderosa?
Quando você consegue alguma coisa, quase sempre, você imaginou antes aquilo que queria, não é verdade?
E da mesma forma se não conseguiu realizar, foi porque provavelmente você achou que era muito difícil, ou impossível e fez uma auto sabotagem, já imaginando que não iria dar certo.
Todos os dias aparecem novas vontades, novos desejos, novos sonhos.
Precisamos levar a nossa atenção para apenas um deles. Escolher este desejo e focar nele.
Você pode imaginar exatamente aquilo que você almeja se tornando realidade. E só de fazer isso você já diz para você mesmo que isso é algo que você de fato quer muito e que é importante para você. Você mesmo assimila essa informação. E assim você cria uma imagem mental do seu sonho. Isso é muito forte!
Seu sonho já existe. Aquilo que você mentalizou já aconteceu de fato aí dentro de você. Agora é colocar em prática. Usar isso todos os dias. Você pode mentalizar seu sonho acontecendo o tempo todo, sempre que lembrar. Em casa, no trabalho, basta ter alguns minutinhos livres e exercitar a sua mente. Isso é uma técnica, como outra técnica qualquer. Se você treinar, e acreditar no que está fazendo com bastante concentração, a chance do seu sonho se tornar realidade é muito grande.
Sempre tem um engraçadinho que vai me perguntar: Ah mas então eu vou mentalizar que estou ganhando na loteria. Assim eu fico rico certo?
Não. Mentalize muito dinheiro vindo para você. Porque assim provavelmente você conseguirá ganhá-lo de alguma forma. Imagine a cena final dessa história onde você é o protagonista da sua própria vida. Você manda no seu destino. Você escolhe o que quer a cada pensamento, e da forma como você decidir você muda ou não o rumo dos acontecimentos. Não adianta mentalizar que está ganhando na loteria se você não jogar. Não adianta sonhar que está rico e não levantar do sofá para fazer isso acontecer. Não adianta mentalizar que é famoso ou está com o seu príncipe encantado se você não for atrás.
Prefiro mil vezes mentalizar o dinheiro chegando na minha vida, na minha conta bancária, e com certeza terei trabalhos, meios bacanas para ganhá-lo de forma simples.
Não adianta mentalizar alguma coisa se você não criar atitudes efetivas para realizar este sonho.
A mentalização é o primeiro passo. Você coloca foco, você sabe exatamente o que quer e como quer. Aí meu caro leitor, você é que manda na sua vida. Você faz tudo o que quiser na sua vida acontecer. Você é que escolhe. Porque se você não mentaliza seus sonhos antes, a vida que decidirá por você qual o rumo que ela vai tomar, e nem sempre você poderá gostar dos resultados alcançados.
A dica é aproveitar o mês de dezembro para escrever numa folha de papel tudo o que quer realizar no próximo ano. Ok, todo mundo faz isso, mega clichê, você até já fez um ano ou outro. mas como no final das contas você parou tudo pelo meio do caminho e nem pegou mais naquele papel nada adiantou.. Mas a meta é de fato direcionar a sua vida de forma real e concreta para conseguir realizar estes pequenos sonhos para 2012.
A vida não é só ano que vem. É hoje. Aqui e agora. Daqui a 5 minutos. Tudo é vida o tempo todo. Você pode mentalizar a vaga que você quer estacionar, a viagem que quer fazer no final do ano, o amor que quer conhecer, a pessoa certa da forma como você sonha, os amigos que você quer ter, os trabalhos que você quer fazer acontecer, a pessoa que você quer se tornar, a forma física do seu corpo que você quer alcançar, a sua saúde perfeita, o tipo de amigos que você quer ter, os cursos e todas as coisas que você ainda quer aprender. Coloque prioridade em algumas delas e vá focando uma coisa de cada vez. E tudo ao seu tempo. Pois todo o que acontece rápido demais não é duradouro na maioria das vezes, raras as excessões. Mas tudo que for feito com carinho de forma gradual e efetiva aí sim tende a durar por um bom tempo em nossas vidas.
Observe as pequenas mudanças que você terá que fazer em sua rotina. Pequenas concessões ou não para que certas coisas possam acontecer de fato. São as escolhas essenciais para fazer suas mentalizações acontecerem, pois através destas atitudes diferentes o dia de amanhã também muda. A sua energia muda, simplesmente porque mudou a sua forma de observar o mundo, as pessoas e as coisas que você quer alcançar. As suas prioridades tornam-se diferentes e você fará escolhas com muito mais consciência. Saberá dizer sim quando de fato você quiser algo, ou dizer simplesmente não quando não quiser. Você não precisa ir na "onda" de um grupo que quer ir em algum lugar ou fazer algo que você não queira. Repito, diga sim se quiser, diga não se não quiser. Coloque-se mais. Tenha a sua personalidade mesmo mantendo o convívio com seus amigos. Essa atitude já diz para o seu corpo que você manda nele. A sua mente que manda. E acima dela a sua intuição. Estes amigos eu quero, estes não. Esta vida eu quero, esta não. Este amor eu quero porque vai ser bom para mim, vai me acrescentar, este não. Este trabalho eu quero porque vai ajudar de fato as pessoas e serei importante no mundo que vivo, este não.
Agora imagine-se daqui a 5 anos, como você estará? Daqui a 10 anos? Como estará a sua vida? Daqui a 20 anos? Quem serão os seus amigos? Como estará a sua situação financeira? Seus relacionamentos? Daqui a 30 anos? Como estará a sua saúde? Utilize a sua mente para imaginar o que quiser. Mas saiba, você será amanhã reflexo da pessoa que você é hoje. Adianta correr, correr, correr e só trabalhar para pagar as suas contas em um trabalho que não lhe dá prazer? Adianta acomodar-se com algumas coisas simplesmente porque estão mais fáceis se você está perdendo tempo de conhecer coisas novas e pessoas novas que de verdade irão agregar mais valor à sua vida e às suas experiências? Adianta se estressar com relações ruins, amigos que não são tão bacanas assim, estudando algo que de fato não te complete, ou mesmo arcando com decisões que você tomou em sua vida e que agora acha tarde demais para voltar atrás? Nunca é tarde demais. Para nada. Sempre dá tempo de voltar atrás. Basta querer e fazer.
Como você estará na sua velhice?
Terá de verdade feito coisas importantes? Sua saúde será reflexo de como você atua hoje com seu corpo. De como você respeita ou não as suas emoções. De como você se respeita.
Como estarão as suas relações na velhice, você ainda terá alguém por perto zelando por você quando precisar?
Usar a nossa mente para fazer um auto estudo e observar a direção das coisas também é uma forma poderosa de viver a vida. Porque se você mentalizou o seu futuro do jeito que as coisas estão tomando um rumo e não gostou, dá tempo ainda de mudar o jeito que você está vivendo agora e passar a mentalizar de acordo com o que de fato você vai refletir na sua vida de hoje em diante.
Mude a sintonia das coisas. A sua energia. E isso pode ser feito já. Exatamente agora. Não precisa esperar a segunda-feira chegar para fazer seu regime, ou esperar o início do ano para parar de fumar, ou para ir cuidar da sua saúde. Não precisa se prometer algo que você não vai cumprir de verdade. Se fizer alguma promessa, prometa a você mesmo e cumpra. É a sua palavra de você com você.
Bom, o tempo é agora. Conto com a sua mente poderosa para deixar a sua vida cada vez melhor.
Se você está satisfeito, como hoje eu também estou com a minha vida da forma como ela está e com a imagem que tenho hoje de meu futuro, então sorria e utilize cada vez mais sua mente para melhorar o tempo todo. Uma vez que sempre temos algo a melhorar. Eu ainda tenho um monte de coisas e você?
Recebido da De Rose Yoga
17 September 2012
O Segredo da Cura
Será que há um segredo para a cura?
Será que existe uma fórmula mágica?
Será que há um remédio ou uma erva milagrosa?
Será que existe uma reza ou um Santo poderoso que pode curar a doença mais terrível?
Essas perguntas habitam o imaginário da humanidade há milhares de anos. As crenças a respeito de seres iluminados, de poções mágicas, de lugares paradisíacos, os mitos de pessoas poderosas que salvam a humanidade e curam todos os seus males.
A história mostra que os seres especiais e os lugares maravilhosos existiram e, ainda existem e que muitas pessoas se curaram e se curam, conseguiram verdadeiros milagres, por intermédio de homens e mulheres evoluídos que passaram por este planeta. Entretanto, quase ninguém entendeu as suas mensagens, e pode-se constatar isso com o número de doentes que ainda existem por aqui, na busca de cura e de milagres.
As doenças físicas, emocionais, mentais e até espirituais são ocasionadas pelas escolhas que cada um faz, pelos caminhos que decide seguir, pela história que preferir criar. Não há vítimas no Universo, mas sim co-criadores da sua própria existência.
Para que haja a verdadeira cura, e não apenas a eliminação dos sintomas, é necessária muita coragem, determinação e vontade para mudar.
A cura é um processo longo, um caminho sem volta, e é preciso querer para percorrê-lo.
Abaixo seguem 8 itens para que ocorra o processo de cura, se este é o verdadeiro caminho que quer seguir, vá em frente. Eu testei e deu certo (tive câncer há 5 anos).
Processo de cura
Inicia-se da seguinte maneira:
1. Admitir que tem um problema, pois há muitas pessoas que se negam a enxergar que existe algo de errado com elas.
2. Reconhecer que precisa de ajuda, pois o orgulho é uma barreira muito grande e causa de muitas enfermidades.
3. Querer curar-se, visto que a colaboração e a vontade do doente são importantes para o processo de melhora, entender que é necessário ir na causa e não apenas, amenizar os efeitos.
4. Coragem para encarar os medos de: diagnósticos, tratamentos propostos e a verdade sobre a causa da doença. Há milhares de pessoas que não vão ao médico, nem buscam ajuda com medo de saberem de alguma doença incurável ou que a faça sofrer. Entretanto, se esquecem de que se a doença for diagnosticada no início será mais fácil a cura, e mesmo que estiver num estágio avançado, haverá condições de melhora diante de tantos recursos hoje existentes. E mais, a doença física é apenas consequência dos problemas e cargas emocionais, mentais e da alma.
5. Determinação e bravura para enfrentar as suas sombras, a razão que ocasionou as enfermidades e as doenças. Enfrentar a personalidade congênita, o que existe e habita dentro de cada um, há centenas de anos, o que carrega de vidas passadas. É preciso encarar e mudar ou descobrir as suas próprias sombras.
6. Mudar, de verdade, tomar atitudes na direção de uma nova vida, de ser uma nova pessoa. Não basta apenas querer, é preciso agir.
7. Fé, acreditar que pode, e pedir ajuda ao Plano Espiritual, seja qual for a religião, a doutrina ou a crença que segue. Mas, saber que a cura depende só do doente e do seu mérito. O Plano Espiritual indicará o melhor caminho a seguir.
8. Ter um objetivo na vida, sem isso será difícil encarar o processo da cura.
Portanto, não há cura sem sacrifícios, sem mudanças, sem paciência. De nada adianta pensar positivamente, ou seja, deixar a aparência limpa, bonita e bem tratada, se por dentro, a essência está comprometida e cheia de escuridão. Ninguém quer ser infeliz, nem ficar sozinho, mas é o que constatamos atualmente, e o convite é: dê uma chance a si mesmo. Não espere milagres, sem sacrifícios, pois isso é ilusão e não realidade.
O que de melhor pode acontecer?
O que de melhor pode acontecer?
Chega de pensar no que pode “não dar certo”. Por que muitas vezes pensamos nessa opção quando vamos atrás de um sonho, ou quando tentamos algo?
Será que é para não nos decepcionarmos? Para não ficarmos tristes ou frustrados? Mas... e daí se isso acontecer? Ninguém falou que a escalada seria fácil. Ninguém passa de fase sem enfrentar desafios e descobrir como vencê-los.
Penso que muitas vezes, o grande medo é... que dê certo! O que fazer nesta situação? Se aquilo que sempre sonhei acontece, se minha esperança é recompensada, se as coisas derem certo?
Parece que estamos sempre esperando um problema, algo que dê errado, que não aconteça, porque daí, temos motivos para nos lamentarmos, nos conformarmos, nos acomodarmos, não nos julgarmos merecedores ou nos justificarmos perante os outros e principalmente perante nós mesmos.
Quando as coisas começam a dar certo, as situações acontecem de acordo com o que sempre pedimos e esperamos, existe uma pequena euforia no início e depois já nos preparamos para as próximas dificuldades, o que pode “não dar certo” em seguida.
Escrevendo um incentivo para um amigo, me peguei escrevendo essa frase: O que de melhor pode acontecer, é nossos sonhos se realizarem, é... dar certo!
Daí percebi que muitas vezes em minha vida, entrei nas situações, relacionamentos, projetos enfim, dizendo para mim mesma que “o que de pior poderia acontecer seria não dar certo”, mas nunca pensava no que de “melhor” poderia acontecer. E... isso muda tudo!
Me dou conta do quanto nossos pensamentos são responsáveis pelos acontecimentos diários na nossa vida. A forma como encaramos nossos sonhos e projetos, influi diretamente na realização dos mesmos.
Se queremos algo, precisamos encarar isso como concretizado, certo, realizado, saber que somos capazes de realizar qualquer coisa realmente importante pra nós. Podemos ter tudo que nos julgamos merecedores, mas ... será que nos julgamos merecedores? Precisamos olhar para isto, ouvir nossos sentimentos, nos darmos conta dos nossos próprios bloqueios e travas. Queremos, mas até que ponto?
Se temos certeza do que queremos, e de que merecemos isto, aí sim, estamos prontos para olhar de frente para nossos sonhos e realizá-los, sem esquecer de agradecer sempre, por todo amor e orientação que recebemos diariamente do plano maior. Essa é uma questão importante de ser observada, muitas vezes, temos sonhos, queremos realizá-los, mas o plano Maior sabe que isso não será bom pra nós neste momento, ou da forma como queremos e aí as coisas começam a travar e não dar certo.
Sonhar... sim, ir atrás dos sonhos...sim, julgar-se merecedor...sim, mas sempre abrindo espaço para que aconteça o que for melhor pra gente.
O que de melhor pode acontecer? É dar certo!
Retirado do site luzdaserra.com.br
12 September 2012
Um tempo para a sua cabeça
Você já parou para observar como nossa mente funciona?
Nossa mente começa a funcionar no momento em que ligamos nosso "piloto automático". Isso significa, quando estamos vendo TV, dirigindo naquele mesmo caminho de sempre, sentados no sofá, na praia, assistindo uma aula chata, numa conversa que não te interessa, e por aí vai. Na exata hora em que o momento presente se torna desinteressante, a mente começa a funcionar. É nessa hora que divagamos - começamos a pensar. Pensar em tudo: no passado, no futuro, o que vou fazer amanhã, o que fiz hoje, analisando a roupa daquela pessoa que está passando e isso te fez lembrar daquela vez em que você usou uma roupa horrível e etc etc. Milhões de tipos de pensamentos passam pela sua cabeça.
Você já parou pra perceber que, na hora que os pensamentos começam a surgir, o corpo entra em uma espécie de "piloto automático"? Faça o teste, é muito simples. Quantas vezes você não levou um susto quando estava dirigindo e divagando e algum carro te cortou de repente? O susto é a volta da sua atenção ao seu corpo, é sair da mente e entrar no corpo, no momento presente. Enquanto você estava pensando, seu corpo estava funcionando automaticamente, sem a necessidade de você raciocinar, certo?
OK. Agora você já notou que pode estar em dois lugares: ou na mente, onde o tempo não existe (porque você divaga entre passado e futuro) ou no corpo, concentrado em fazer alguma coisa agora, vivenciando o momento presente.
Uma última observação. Você já notou que todo pensamento carrega uma emoção? Ou seja, voltando ao exemplo acima, você pensou naquele dia, naquela roupa, e isso imediatamente te trouxe de volta o sentimento de humilhação e vergonha, e você o sente como se tivesse acabado de acontecer. Do mesmo jeito que quando lembra de alguma coisa engraçada, você ri de novo. Ou lembra de alguém que te passou pra trás e sente raiva. Enfim - todo pensamento carrega consigo uma emoção.
Agora, pare e pense. Quanto tempo do seu dia você passa no domínio da mente e quanto tempo no corpo? Aposto que, como a maioria esmagadora das pessoas, você passa 95% do seu tempo na mente. O que isso significa, considerando o que foi falado acima?
Primeiro: que você vive fora do momento presente na maior parte do tempo. Ou seja - você está quase sempre no piloto automático, sem vivenciar realmente o que está fazendo no momento. Segundo: você vive imerso em um mar de emoções, o que deve ser realmente cansativo e extenuante, isso se não te causar problemas físicos: cansaço, dor de cabeça, baixa imunidade, o que leva a gripe e outras doenças.
Você pode dizer: mas eu vivo muito bem minha vida! Tenho planejada uma viagem logo mais, sairei no final de semana, e vou encontrar amigos amanhã. E aí eu pergunto: e nesse meio tempo? nesse tempo entre esses acontecimentos, que por sinal é bem longo? quando você trabalha, quando dirige, quando faz todas aquelas atividades rotineiras da semana? Você está lá, presente? Ou está divagando, e até usando esses eventos para se sentir animado? Vou além, será que você está pensando mais ainda pra frente, como por exemplo "assim que eu emagrecer, tudo vai mudar". Ou: "não vejo a hora das minhas férias chegarem, estou contando os dias". Ou: "quando eu conseguir mudar de emprego, finalmente farei tudo o que quiser".
Pense nisso, e volte a ler a parte lá em cima que explica o que é estar na mente e o que é estar no corpo.
Muitas pessoas se envolvem tanto nos próprios pensamentos que ficam praticamente "escravas" da mente. Isso significa que estão tão viciadas em pensar, que já não conseguem mais controlar os pensamentos e são dominadas frequentemente pelas emoções ruins trazidas por eles (pois temos uma tendência a sempre pensar mais em coisas ruins do que boas). Isso causa depressão, ansiedade, medo patológico.
Qual é o simples exercício para começar a se desconectar da sua mente, e caminhar para um dia conseguir controlá-la? Faça exercícios se colocando no momento presente. Vivencie o presente. Quando estiver dirigindo, por exemplo, e se perceber divagando, corte o fluxo de pensamentos, pare de pensar e observe a rua, as pessoas, a musica no rádio, até seu corpo, suas mãos e pés. Esteja presente. É difícil e certamente os pensamentos voltarão após segundos, mas faça o exercício sempre que se lembrar.
Um filme que, na minha opinião, é uma ótima metáfora para o explicado acima é "Click", com Adam Sandler. Nele, o protagonista ganha um controle remoto capaz de controlar o tempo de sua vida, e imediatamente ele passa sua vida para frente, pulando os momentos "chatos" da rotina, para chegar na tão sonhada promoção no trabalho, para "pular" aquela gripe horrível e etc. Ele deixa de viver momentos importantes da sua vida (porque enquanto o controle corre, ele vive a vida no piloto automático), e só percebe no final que a vida é um conjunto de momentos bons e outros não tão bons, mas todos eles vivenciados, aproveitados no momento presente.
Nossa mente começa a funcionar no momento em que ligamos nosso "piloto automático". Isso significa, quando estamos vendo TV, dirigindo naquele mesmo caminho de sempre, sentados no sofá, na praia, assistindo uma aula chata, numa conversa que não te interessa, e por aí vai. Na exata hora em que o momento presente se torna desinteressante, a mente começa a funcionar. É nessa hora que divagamos - começamos a pensar. Pensar em tudo: no passado, no futuro, o que vou fazer amanhã, o que fiz hoje, analisando a roupa daquela pessoa que está passando e isso te fez lembrar daquela vez em que você usou uma roupa horrível e etc etc. Milhões de tipos de pensamentos passam pela sua cabeça.
Você já parou pra perceber que, na hora que os pensamentos começam a surgir, o corpo entra em uma espécie de "piloto automático"? Faça o teste, é muito simples. Quantas vezes você não levou um susto quando estava dirigindo e divagando e algum carro te cortou de repente? O susto é a volta da sua atenção ao seu corpo, é sair da mente e entrar no corpo, no momento presente. Enquanto você estava pensando, seu corpo estava funcionando automaticamente, sem a necessidade de você raciocinar, certo?
OK. Agora você já notou que pode estar em dois lugares: ou na mente, onde o tempo não existe (porque você divaga entre passado e futuro) ou no corpo, concentrado em fazer alguma coisa agora, vivenciando o momento presente.
Uma última observação. Você já notou que todo pensamento carrega uma emoção? Ou seja, voltando ao exemplo acima, você pensou naquele dia, naquela roupa, e isso imediatamente te trouxe de volta o sentimento de humilhação e vergonha, e você o sente como se tivesse acabado de acontecer. Do mesmo jeito que quando lembra de alguma coisa engraçada, você ri de novo. Ou lembra de alguém que te passou pra trás e sente raiva. Enfim - todo pensamento carrega consigo uma emoção.
Agora, pare e pense. Quanto tempo do seu dia você passa no domínio da mente e quanto tempo no corpo? Aposto que, como a maioria esmagadora das pessoas, você passa 95% do seu tempo na mente. O que isso significa, considerando o que foi falado acima?
Primeiro: que você vive fora do momento presente na maior parte do tempo. Ou seja - você está quase sempre no piloto automático, sem vivenciar realmente o que está fazendo no momento. Segundo: você vive imerso em um mar de emoções, o que deve ser realmente cansativo e extenuante, isso se não te causar problemas físicos: cansaço, dor de cabeça, baixa imunidade, o que leva a gripe e outras doenças.
Você pode dizer: mas eu vivo muito bem minha vida! Tenho planejada uma viagem logo mais, sairei no final de semana, e vou encontrar amigos amanhã. E aí eu pergunto: e nesse meio tempo? nesse tempo entre esses acontecimentos, que por sinal é bem longo? quando você trabalha, quando dirige, quando faz todas aquelas atividades rotineiras da semana? Você está lá, presente? Ou está divagando, e até usando esses eventos para se sentir animado? Vou além, será que você está pensando mais ainda pra frente, como por exemplo "assim que eu emagrecer, tudo vai mudar". Ou: "não vejo a hora das minhas férias chegarem, estou contando os dias". Ou: "quando eu conseguir mudar de emprego, finalmente farei tudo o que quiser".
Pense nisso, e volte a ler a parte lá em cima que explica o que é estar na mente e o que é estar no corpo.
Muitas pessoas se envolvem tanto nos próprios pensamentos que ficam praticamente "escravas" da mente. Isso significa que estão tão viciadas em pensar, que já não conseguem mais controlar os pensamentos e são dominadas frequentemente pelas emoções ruins trazidas por eles (pois temos uma tendência a sempre pensar mais em coisas ruins do que boas). Isso causa depressão, ansiedade, medo patológico.
Qual é o simples exercício para começar a se desconectar da sua mente, e caminhar para um dia conseguir controlá-la? Faça exercícios se colocando no momento presente. Vivencie o presente. Quando estiver dirigindo, por exemplo, e se perceber divagando, corte o fluxo de pensamentos, pare de pensar e observe a rua, as pessoas, a musica no rádio, até seu corpo, suas mãos e pés. Esteja presente. É difícil e certamente os pensamentos voltarão após segundos, mas faça o exercício sempre que se lembrar.
Um filme que, na minha opinião, é uma ótima metáfora para o explicado acima é "Click", com Adam Sandler. Nele, o protagonista ganha um controle remoto capaz de controlar o tempo de sua vida, e imediatamente ele passa sua vida para frente, pulando os momentos "chatos" da rotina, para chegar na tão sonhada promoção no trabalho, para "pular" aquela gripe horrível e etc. Ele deixa de viver momentos importantes da sua vida (porque enquanto o controle corre, ele vive a vida no piloto automático), e só percebe no final que a vida é um conjunto de momentos bons e outros não tão bons, mas todos eles vivenciados, aproveitados no momento presente.
31 July 2012
Frankie & Johnny
Frankie mora em Nova York, trabalha como garçonete em um café
daqueles típicos americanos. Todos os dias ela sai para trabalhar de seu
minúsculo apartamento no subúrbio, com seu uniforme, e volta no mesmo horário,
e passa as noites em casa assistindo TV. Às vezes tem a companhia do seu
vizinho gay e seu mais recente namorado.
Apesar de ter quarenta e poucos anos, Frankie é bonita, ou pelo
menos parece, por baixo do rosto cansado, com olheiras, sem cor nem brilho. Sua
existência se resume a sobreviver. Seu último ponto alto foi o batizado de um
sobrinho em sua cidadezinha natal e a compra de um videocassete, que ninguém
consegue instalar.
Sozinha, tem traumas de relacionamentos passados, com homens
que a traíram ou a maltrataram, então ela desistiu do amor. Desistiu também de
tentar mudar de vida, é melhor viver uma vida miserável conhecida do que se
arriscar para mudar e sofrer. Deus me livre de sofrer um sofrimento novo!! E
assim, Frankie se arrasta pela sua existência, sempre com a infelicidade e a
monotonia estampadas no rosto.
Mas então Johnny aparece em sua vida. Contratado como o novo
cozinheiro do café, ele não é nenhum príncipe encantado – pelo contrário. Com
seus quase 50 anos, ele também é um homem que levou uma rasteira da vida, ou
jogou alto demais e pagou por isso. Recém-saído da prisão por estelionato,
Johnny é um sujeito boa praça que um dia tentou ir além e acabou perdendo o que
tinha. Perdeu esposa, filhos, ficha limpa, autoestima. E passou a morar em um
apartamento minúsculo, sozinho, em uma vida tão vazia quanto a de Frankie.
A diferença, no entanto, é que Johnny tem muita vontade de viver.
Ele não tem medo de arriscar, e apesar de se sentir cansado e derrotado, ele
não aceita desistir da vida, e consegue ver em Frankie a pessoa que ela pode
ser – e se apaixona por ela. O sentimento é recíproco, ela o admira e se
envolve com ele, mas assim que ele pede mais, ela dá um passo para trás. Quando
ele quer ficar com ela, dar amor, dar tudo que ela sempre quis – uma companhia,
um amor, uma vida a dois, colorir a existência dela – o medo do novo toma
conta.
Johnny consegue ver em Frankie o que o bom observador também
consegue ver: ela não é infeliz, ela escolheu ser infeliz. Ela tem um emprego
ruim, mas poderia conseguir um melhor, ela é inteligente, jovem, capaz. Poderia
facilmente estudar e mudar de emprego. Ganha mal e mora num apartamento pequeno,
mas não é pobre. Foi muito bem criada em uma família do interior de classe média.
É uma moça atraente e bonita. Ela tem tudo pra ser diferente, mas escolheu manter
a vida estagnada, com a crença de que é mais fácil viver uma vida cinza, mas
que não dê trabalho, do que arriscar e sentir as grandes emoções e prazeres de “viver”
de verdade. E ela começa a ter muita raiva de Johnny por querer tirá-la desse
conforto miserável – quem é ele pra atrapalhar a vida dela, que estava indo bem
até agora?
Em um dos diálogos, ela diz ao amigo, indignada: “Ele me disse
que me ama e quer ter filhos comigo, você acredita?”, ao que ele, irônico,
responde “Que sem-vergonha!”
Frankie está deixando a oportunidade passar, escorregando
entre seus dedos, à medida que mantém Johnny a distância, e ele a lembra: “Frankie,
se você perder essa oportunidade, amanhã eu posso não estar mais aqui, e você pode
acabar com o primeiro idiota que aparecer” – mas ela sabe exatamente como ela
pode acabar, ela tem as colegas de trabalho como exemplos – aquela que busca o amor
no sexo casual, sem nunca conseguir se envolver; aquela que finge ter 30 anos a
mais do que tem, para que não haja risco de alguém se interessar por ela; e
aquela que escolheu a solidão e morreu solitária, num velório com meia dúzia de
pessoas. Ela sabe disso. E ela diz, chorando: “Eu não quero ficar sozinha, e eu
não quero ficar com alguém, eu não sei o que eu quero” – há quem entenda exatamente
o que ela está sentindo...
Finalmente, Frankie dá uma chance a Johnny, ao amor, e no
dia seguinte o sol nasce, iluminando o quarto, a cama, e a sensação é de paz, é
o fim de uma guerra interna onde ela decidiu pagar pra ver o que a vida pode
trazer de novo para ela. E pela primeira vez no filme ela não tem mais aquele
olhar cinza, ela dá um sorriso sincero e real.
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