22 December 2010

FELIZ NATAL SUPER MODERNO!

APENAS UM CÃO

É APENAS UM CÃO...
De vez em quando escuto alguém me dizer:
- Pára com isso! É apenas um cão!!!
Ou então;
- Mas é muito dinheiro pra se gastar com ele! É apenas um cão.

Estas pessoas não sabem do caminho percorrido, do tempo gasto
ou dos custos que significam "apenas um cão".

Muitos dos meus melhores momentos me foram trazidos por " apenas um cão".
Por muitas horas em minha vida, minha única companhia era "apenas um cão".
E eu não me senti desprezado.

Muitas de minhas tristezas foram amenizadas por "apenas um cão".
E naqueles dias sombrios, o toque gentil de "apenas um cão" me deu conforto
e motivo para seguir em frente.

E se você também é daqueles que pensam que ele é "apenas um cão",
com certeza deve entender bem expressões como "apenas um amigo",
"apenas um nascer de sol", apenas uma promessa"...

"Apenas um cão" deu a minha vida a verdadeira essência da amizade,
da confiança, da pura e irrestrita felicidade.

"Apenas um cão" faz aflorar a compaixão e a
paciência que fazem de mim uma pessoa melhor.

Por causa de "apenas eu cão", eu me levanto cedo,
faço caminhadas e olho com mais amor para o futuro.

Porque pra mim... e pras pessoas como eu... não se trata de "apenas um cão",
mas da incorporação de todos os sonhos e esperanças do futuro;
das lembranças afetuosas do passado;
da pura felicidade do momento presente.

"Apenas um cão" faz brotar o que há de bom em mim e
dissolve meus pensamentos e as preocupações do meu dia.

Eu espero que, algum dia, as pessoas entendam que não é "apenas um cão",
mas aquilo que me torna mais humano e me permite não ser "apenas um homem"...

Então, da próxima vez em que você escutar a frase "É apenas um cão",
apenas sorria para estas pessoas porque elas apenas não entendem...

Autor desconhecido

07 December 2010

Alguns cliques valem mais que qualquer descrição, e para mim algumas fotos simples se tornam verdadeiras obras de arte, pelo sentimento que inspiram. Eu recebi essa foto na semana passada, de uma cadelinha que deu a luz no meio do mato e estava muito doente, e vários de seus bebês acabaram morrendo. Mas um filhotinho sobrou e ficou juntinho dela. A carinha dela de tranquilidade e descanso depois de tudo o que ela deve ter passado, para mim, não teve preço. Merece ser divulgado.

22 November 2010

Favela chic em Paris

Esses são os pobres de Paris... os moradores de rua ganham barracas de camping de organizações humanitárias e montam suas casinhas nas calçadas de Paris... chic né? Se fosse aqui não ia ter espaço pra andar na rua e ainda ia ter gente querendo trocar o aluguel por uma dessas barraquinhas do Gugu.

ÉPOCA DE AJUDAR...

Natal chegando, 13o salário, todo mundo mais solidário, sensível... Tem muita gente que diz que adoraria poder ajudar quem precisa mas não sabe como. Essa época é ótima, sempre tem um amigo arrecadando sacolinhas de Natal, brinquedos para crianças e etc. No primeiro ano, que tal participar patrocinando uma sacolinha? E quem sabe no ano que vem não organizar uma coleta você mesmo? Tem muitas instituições que adorariam poder receber presentes para as crianças ou itens de higiene, roupas e comida. Procure na sua região, as escolas públicas, creches, igrejas...

Para quem quer ajudar e ainda não recebeu nenhum convite, tenho três sugestões:

- A Joana, minha amiga, está arrecadando cestas básicas para famílias necessitadas do interior paulista - joana_1311@hotmail. É só escrever pra ela e dizer que quer ajudar.

- A Maria, outra amiga, está organizando sacolinhas de natal, os doadores compram as roupas, sapato e itens de higiene, e entregam para ela. É só escrever pra ela e dizer que quer ajudar - figmaria@uol.com.br

- Pra quem gosta dos animais, a ONG SAVA está dispondo um local para coleta de ração e outras doações, veja o cartaz abaixo.

É isso aí, aproveitem a oportunidade!!!

19 November 2010

LOST IN TRANSLATION...


Hoje fui fazer um teste oral para (tentar) conseguir um certificado de proficiência na língua francesa. Fui na tentativa mesmo, não estudei tanto quanto deveria e fiz um estágio acima do que eu estava preparada pra "já tirar logo o mais ferrado de todos e acabar com isso". Coisas de uma ansiosa crônica... rs


Enfim, foi meio desastroso. Fazia tempo que eu não sentia a sensação horrível de não conseguir me expressar. E pior, eu tirei um tema sobre o qual tinha uma opinião super formada (sobre felicidade no trabalho), e em vez de me ajudar acho que piorou, porque eu queria falar muito, as idéias eram produzidas pelo meu cérebro mas paravam na boca. E aí saíram as frases mais esdrúxulas, sem nexo, chegou um ponto que nem eu sabia mais do que estava falando, fiquei roxa e terminei o assunto por ali. E dá-lhe silêncio constrangedor. No meio do nervoso, as palavras somem! Mais tarde, no carro à caminho da volta, sozinha, fiz uma linda exposição... hahaha onde estavam todas aquelas palavras, quando eu mais precisei??

Fazia tempo que eu não passava por uma "banca examinadora", acho que depois que eu li isso nas orientações da prova tive um pequenino ataque de pânico, pois não tava tão preocupada com o teste, se eu não passar faço de novo, mas e a vergonha de falar abobrinha? Só sei que tô com a sensação de ter espremido tanto meu cérebro que dava pra fazer suco, e tô com dor de cabeça.

PS. Sensacional essa foto!! Recebi sem querer, agorinha... coincidência??

15 November 2010

A viagem de Julia Child

Eu sei que o assunto Julia Child já passou faz tempo, mas fazer o quê? O livro dela só caiu em minhas mãos agora, e cada vez mais eu acredito no que se fala por aí, de que tem hora certa pra ler um livro.

Acabei de ler o livro "Minha Vida na França", que inspirou o filme "Julie e Julia", mas que conta muito mais que o filme. Julia inspirou Julie e me inspirou também. Ela encontrou sua verdadeira vocação profissional com quase quarenta anos, e se dedicou ao métier com a intensidade e dedicação que só os verdadeiros apaixonados pelo que fazem podem ter. Para quem não conhece a história, Julia Child foi provavelmente a cozinheira/chef mais conhecida dos EUA, uma espécie de Ana Maria Braga muito mais famosa. Nos anos 50, ela foi morar em Paris com seu marido diplomata, e lá descobriu que amava cozinhar. Detalhe: até aquele dia ela não sabia nem fritar um ovo.

Outro detalhe interessante é que a parceira de trabalho dela, a francesa Simca, apesar de ser tão talentosa e apaixonada por culinária quanto ela, nunca se sobressaiu, pois não era muito flexível à mudanças nem às novidades - ela não gostava de se expor na mídia nem na TV, enquanto Julia aproveitou esses dois canais para divulgar seu trabalho ao mundo.

Eu ouço muita gente dizer que já é tarde pra mudar de emprego, de vida, de profissão. Elas preferem continuar a viver enjauladas em seus trabalhos deprimentes e tediosos com a desculpa de que não conseguiriam começar algo novo, que precisam do dinheiro, que não tem mais idade para isso. Julia Child viveu até os 92 anos, e trabalhou até o último dia. Imagine só se ela pensasse "puxa, já tenho quase quarenta anos, não tenho mais idade pra aprender uma coisa nova agora" - mal sabia ela que não estava nem na metade da sua vida!!

Aliás eu acredito que longevidade e satisfação com a vida andam juntas. Insatisfação traz tristeza, mágoa, inveja do outro, problemas de saúde. Julia apareceu na hora certa para mim, como se fosse uma confirmação do que eu já vinha pensando e acreditando, como se dissesse "continua assim, tá indo no caminho certo"! Pode parecer clichê, mas nunca é tarde pra começar...

Livro: Minha Vida na França
Julia Child & Alex Prud'Homme

05 November 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?

Essa mensagem já rodou a net, segundo a lenda ela é de autoria de Max Gehringer... Enfim, eu adoro, e achei legal "eternizá-la" aqui no blog. Representa bem a fase profissional que estou vivendo.

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse
simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas , me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho?

27 October 2010

Kristiina Wheeler

Kristiina Wheeler é uma cantora finlandesa que conheci meio sem querer no blog de um amigo. Ele descrevia como a música "Rainy Helsinki" o lembrava dos dias chuvosos, e procurei no youtube pra ouvir. Desde então fiquei louca não só por essa música, mas pelo álbum inteiro, que se chama "Hitchin to Helsinki". As letras são super delicadas, a voz dela é linda. O único problema é que ela não é muito conhecida além das fronteiras do seu país, então é quase impossível achar as suas músicas pra fazer download.

Enquanto isso vou me contentando com o youtube... mas vale demais a pena ouvir.

19 October 2010

15 October 2010

Blogs interessantes: Pobre de Marais

Recomendo esse blog do meu colega de curso de francês Fabrizio Biondi, que recentemente partiu para um estágio em Paris e resolveu criar um blog para contar causos e curiosidades. Nessa última semana ele postou uma idéia ótima: pediu a todos os seus amigos que moram fora do Brasil para que preenchessem um mesmo questionário sobre as opiniões e pontos de vista deles sobre a experiência de cada um nos lugares. O resultado ficou muito legal, vale conferir.

http://pobredemarais.wordpress.com/

04 October 2010

Biografia do Slash, guitarrista do Guns n' Roses

Acabei de ler, ou melhor, devorar a biografia do Slash. Engraçado, li a biografia do Anthony Kiedis e apesar de ter achado interessante, não consegui passar da metade, pois a vida do cara se resume a duas coisas: drogas e música, em segundo lugar, sexo e quebra-quebra. No caso do Slash, é quase a mesma coisa, a rotina do cara era acordar, injetar heroína, tomar um litro de Jack e tocar, todos os dias, até cansa. Mas o diferencial é que o Guns foi a minha banda preferida na adolescência, e até hoje gosto deles. Assim, ele conta detalhes que eu sempre tive vontade de saber, picuinhas entre eles, como a banda começou e acabou. Só não falou muito da vida particular do Axl, que é o que mais me interessava.

Mas sinceramente, eu passei a gostar muito mais do Slash e dos outros caras. O Axl era a carinha bonita por quem as menininhas babavam, mas ele também era babaca e cheio de frescura. Lembro bem que tive que esperar 3 horas por eles na chuva, quando fizeram show aqui, e agora sei que a culpa foi dele. Bastard! Mas o cara é talentoso e lindo, não tem jeito. : )

Desde que terminei o livro não páro de ouvir Guns e assistir os clipes no Youtube. É uma volta ao passado. E também tô curiosa pra ver o Velvet Revolver, a nova banda do Slash e do Duff. :::

26 September 2010

Esse cara é o meu herói!!!!!!!!!!!!!!!!!

Acordei feliz por causa dessa foto! Um corajoso invadiu a so-called "obra de arte" do so-called "artista" Nuno Ramos, que achou bacana expor três urubus dentro de uma instalação na Bienal que ele chama de arte. E ainda disse que estao sendo bem cuidados e tem supervisão veterinária. HELLO???

A única coisa chata é que isso vai chamar a atenção pra ele, porque sempre tem gente cérebro de ervilha que acha essas coisas bacanas. Enfim, meus parabéns ao autor da pixação, isso sim é uma obra de arte. E da próxima vez sugiro ao artista colocar sua própria mãe ou ele mesmo na instalação, assim não vai ofender ninguém.

It's my life!

funny graphs - The Circle of Life


see more Funny Graphs

23 September 2010

As 4 Fases dos Cuidadores de Animais Abandonados


Adorei esse texto. Uma vez me disseram que eu queria carregar o mundo nas costas, e o pior que era verdade... O equilíbrio é a chave!!


As 4 Fases dos Cuidadores de Animais Abandonados

Nós que trabalhamos em prol dos animais, dedicamos nossas vidas a eles, passamos por estas quatro fases na evolução de nossa carreira. Cada um tem sua história, mas todos passamos por um processo similar. Se sobrevivermos ao processo, conseguiremos perceber o que já atingimos e o que queremos em primeiro lugar.

Fase 1 - Determinados, estamos decididos a mudar o mundo. Sabemos que podemos fazer diferença, que nossos esforços em favor aos animais vão aliviar suas difíceis condições. Trabalhamos o que parecem ser 25 horas por dia e ainda assim estamos com energia. Nossos entusiasmo ultrapassa os limites, nossa capacidade de aceitar desafios é infinita!!

Comemos, dormimos e vivemos para a causa animal. Nossos amigos não entendem nossa obsessão e afastam-se ou simplesmente vão embora, ou nós os abandonamos, pois encontramos novos amigos. Alguns, contudo, não fazem novos amigos, estão muito ocupados trabalhando na causa animal.

Alguns de nós nos tornamos solitários, apenas a companhia de nossos cães e gatos nos separam do total isolamento. Todavia estamos satisfeitos, porque trabalhamos para uma causa. Em nosso entusiasmo tentamos encontrar soluções simples para problemas complexos - Todos os animais devem ser castrados - Nenhum animal deve ser sacrificado!

Estamos sempre atrasados porque tentamos resgatar animais de estradas e ruas. Achamos que entendemos o problema e sabemos que podemos solucioná-lo se as pessoas saíssem de nossos caminhos.

Fase 2 - Nosso entusiasmo inicial tornou-se amargo. Vemos as mesmas pessoas abandonando animais. Elas não ouviram nossa mensagem. Até mesmo nossos amigos (aqueles que ainda não nos abandonaram) não nos compreendem. Parece que não conseguimos atingir ninguém.

Os animais ainda são maltratados e negligenciados. O sofrimento dos animais continua apesar de todos os nossos esforços. Perdemos a energia sem fim que tínhamos na fase 1. Não queremos mais falar sobre o trabalho, e nem mesmo admitimos onde trabalhamos. Estamos cansados todo o tempo. Parece que passamos o dia todo na luta em prol aos animais. Quando chegamos em casa fechamos as portas, desligamos a secretária eletrônica e fechamos as persianas. Estamos muito exaustos para cozinhar, partimos para o fast food, pizza, batatas fritas ou chocolates.

Alguns de nós compramos objetos desnecessários que nem ao menos podemos pagar. Alguns partem para o alcoolismo para tentar afastar o sentimento de desesperança.

Ignoramos nossa família, e até mesmo nossos próprios animais não têm a atenção devida. Parece até que não temos planos para por em ação nenhuma das mudanças que nos impulsionaram na fase 1. Ficamos horrorizados com o trabalho que fazemos. Até mesmo nossos sonhos são repletos de horrores. Cada animal que resgatamos e sacrificamos são um lembrete de nosso fracasso. De alguma forma nos culpamos por todo este insucesso. Isto nos destrói!

Nosso escudo de defesa torna-se cada vez mais alto, bloqueando a dor e a tristeza. Apenas ele faz nossas vidas de alguma forma mais toleráveis. Apenas continuamos, porque dentro de nós ainda resta uma fagulha da fogueira de energia da fase 1.

Fase 3
A depressão da fase 2 transformou-se em raiva. Estamos enlouquecidos de raiva. A desesperança chegou ao limite! Começamos a odiar as pessoas. Toda e qualquer pessoa, com exceção daqueles que dedicam suas vidas em prol aos animais da mesma forma que nós fazemos.

Odiamos até mesmo nossos companheiros de causa quando ousam nos questionar. Especialmente sobre sacrificar animais. Nos ocorre: Vamos sacrificar os proprietários, não os animais! Vamos sacrificar aqueles que maltratam e abusam dos animais ao invés deles!

Nossa fúria expande-se para nossa vida particular. Para o cara em nossa frente no trânsito. Aquele que está em nosso caminho na rua. Pensamos: Vamos sacrificá-los também!

Odiamos políticos, TV's, jornais, nossa família. Todos são alvos de nossa fúria, desprezo e ódio. Perdemos nossa perspicácia e eficiência.

Não conseguimos nos reconectar com a vida. Até mesmo os animais que acolhemos parecem de certa forma distantes e irreais. A raiva é a única ponte para nossa caridade. É o único sentimento que penetra em nosso escudo.

Fase 4
Eu sei que estive em todas as fases em meus trinta anos de proteção animal e a fase 4 é, de longe, o melhor ponto a se atingir. Algumas pessoas estacionam na fase 1 (fanáticos) ou 2 (depressivos) ou 3 (irados). Alguns voltam da 4 para a 2 e a 3, ou ainda, da 4 para 3 ou da 4 para a 2.

Alguns abandonam o trabalho voluntário durante as fases 2 e 3 e nunca mais voltam. Alguns conseguem passar para a fase 4 rapidamente, enquanto outros levam anos. Alguns nunca atingem a paz que os permite seguir servindo ao trabalho voluntário. Eles atuam a vida inteira no frenesi da fase 1 ou estacionam definitivamente deprimidos ou raivosos.

Com o tempo, a depressão da fase 2 e a raiva da fase 3 podem tornar-se renovadas através de uma nova determinação e compreensão de qual é realmente nossa missão. Esta é a fase 4. Percebemos que trabalhamos efetivamente localmente e em alguns casos regionalmente, ou até mesmo nacionalmente. Não resolvemos o problema (quem poderia?) mas fazemos uma grande diferença para dúzias, centenas e até milhares de animais. Mudamos a visão daqueles que nos rodeiam a respeito de proteção aos animais. começamos a compreender qual é o papel mais adequado para nós na sociedade, e começamos a perceber que somos mais eficazes quando balanceamos nossa vida pessoal e vida de voluntário. Compreendemos que o voluntariado não deve preencher todo o nosso universo. Se dermos a devida atenção também a nossas vidas, podemos ser mais eficientes no voluntariado em prol aos animais.

Férias e Finais de Semana devem ser curtidos! Ao voltarmos estamos renovados e prontos para encarar os desafios diários. Vemos que as pessoas não são tão más. Percebemos que a ignorância é natural e na maioria dos casos é curável. Sim, existem pessoas realmente más que abusam e negligenciam os animais, mas são minoria. Não os odiamos.

Reconhecemos que as soluções são tão complexas quanto os problemas e trazemos um grande número de ferramentas para solucionarmos esses problemas. Nossos escudos se abaixam. Aceitamos que tristeza e dor são parte de nosso trabalho. Damos um pequeno passo por vez.

Paramos de mascarar nossos problemas com drogas, comida ou isolamento. Enfim reconhecemos nosso potencial para ajudar os animais. Estamos mudando o mundo.

Autor: *Douglas Fakkema, publicado na revista Animal Sheltering de Abril de 2001.

12 August 2010

PLANO DE FUNDO DO BLOG - Ó DÚVIDA

Estava bem insatisfeita com a página de fundo anterior do blog, e agora que eles colocaram mil e uma opções de fundo, fico perdida e numa dúvida eterna de qual é o melhor modelo. Então resolvi que vou colocar o modelo de acordo com o meu estado de espírito do dia. Hoje por exemplo descobri que tenho milhas pra voar até os EUA, e na hora pensei em NY... por isso esse plano de fundo da Wall Street!

Falando em NY, hoje pra minha felicidade havia um post citando a Peace Fountain, uma escultura maravilhosa que fica no jardim da catedral St John the Divine. Um dia dedico um post inteiro sobre ela e porque ela me enlouquece, mas por enquanto mando o link do post e uma foto dessa coisa de louco. God bless Gregg Wyatt!!!!

A ORIGEM (Inception)


Eu tinha que comentar sobre esse filme, porque foi um dos melhores que eu vi nos últimos meses.. Pior que eu não queria ver, pelo trailer achei que fosse um filme bem cliché, tipo "Fim dos Dias", "A soma de todos os medos" ou algum filme besta desse tipo. Mas não... ao mostrar um grupo de especialistas em "entrar" nos sonhos alheios, esse filme ilustra muito sobre o nosso inconsciente e o significado e efeitos que os sonhos têm sobre nós. É sensacional. Quero ver de novo pra entender 100% (entendi uns 90%.. rs)

Eu acho que vai ter o capítulo 2... quem assistir vai entender porque to falando isso...


27 July 2010

Blogs interessantes - The Sartorialist

Sempre tive uma quedinha por moda... adoro desenho e fotografia de moda, e agora estou viciada no blog "The Sartorialist".

Esse blog, pra quem não conhece, é do fotógrafo Scott Schuman, e a idéia é ótima: ele resolveu tirar fotos de pessoas comuns nas ruas que tivessem usando looks realmente estilosos. Ficou tão famoso que hoje, ser fotografado por ele é quase como sair na revista.

Agora que é verão no hemisfério norte dá pra sonhar um pouco também, com os looks leves, as pessoas felizes como só o calor permite nas ruas de Nova York, Florença, Nápoles... uma viagem...

Descrição dele: "I started The Sartorialist simply to share photos of people that I saw on the streets of New York that I thought looked great. When I worked in the fashion industry (15 years), I always felt that there was a disconnect between what I was selling in the showroom and what I was seeing real people (really cool people) wearing in real life (...)."

www.thesartorialist.com

23 July 2010

Frida Kahlo

Ontem assisti o filme sobre a vida da pintora mexicana Frida Kahlo (é, eu sei que faz eras que o filme saiu, mas só agora eu vi... rs).

Sempre me interessei por ela, mas não conhecia sua história nem as suas pinturas mais famosas (só os auto-retratos que todo mundo conhece). Bom, o filme é maravilhoso. Além de ter uma personalidade e uma história de vida incríveis, ela usa as próprias emoções e conflitos internos nos seus quadros. Dá pra entender. É só olhar pra alguns de seus quadros, à primeira vista eles não fazem o menor sentido. Mas eles provocam uma emoção tão estranha na gente, simplesmente porque dá pra captar o tamanho da emoção ali. É como se fosse uma foto tirada do inconsciente. Vejam esses abaixo, os meus preferidos:






















Não sou entendida de arte, mas não me importo: pra mim arte é tudo que te emociona de alguma maneira.

A Siesta Espanhola


Hoje gostaria de esquentar as turbinas falando um pouco de um hábito Espanhol que desperta a curiosidade de todo mundo: a Siesta. O que para nós parece inconcebível, para eles é a coisa mais normal do mundo. Imagina dormir por quase 1 hora depois do almoço? Que luxo heim?

Quem anda por Barcelona ou Madri entre as 14h e 17h encontra a maioria dos estabelecimentos comerciais de portas fechadas. A exceção são as lojas de estrangeiros principalmente árabes e orientais, que não tem esse hábito. Já ouvi dizer que dá até para ouvir passarinhos cantando.
Num mundo de tanta correria
será que não vale a pena viver mais devagar? Será que reduzir o ritmo durante o dia não acaba melhorando a produtividade, já que as horas trabalhadas talvez sejam mais produtivas?

Já que nós importamos tantas porcarias enlatadas e ideologias fracassadas, não seria ruim copiar a Siesta Espanhola e distribuir trabalho e descanso de um jeito mais sustentável. Até os médicos aprovam, segundo reportagem do Fantástico:

A Siesta espanhola já foi muito ameaçada pelo ritmo da vida moderna. Mas ultimamente o hábito ganhou força por recomendação dos médicos. Estudos recentes comprovam: entre 14h e 16h, o corpo humano tem uma tendência natural para dormir e isso não tem nada a ver com a comida, nem com o calor.

Uma das pesquisas, realizada na Inglaterra, concluiu que nesse horário a temperatura do corpo diminui, e o ritmo cardíaco e a pressão caem.

Retirado do site www.dicasdeespanhol.com.br

15 March 2010

Bicho Humano versus outros bichos

Bicho humano versus outros bichos
Carolina Maria Ruy

Cães e gatos tem sido frequentemente abandonados à própria sorte, morrendo de fome e sujeito às intempéries, na represa Billings, em Grajaú, entre Interlagos e Diadema, em um vale entre o mato e a represas. A mata dificulta a saída do animal, estes só conseguem sair se alguém o resgatarem com cuidado. Gatos, mesmo que tenham sido abandonados, ainda conseguem subir em arvores e às vezes saem. Os cães não. Eles acabam se perdendo na pequena mata, morrendo de fome e doenças. Existem muitas carcaças de animais já mortos.
Infelizmente esta não é uma situação incomum. A violência contra os animais vem de longe. É sabido que muitos abandonam seus cães nas estradas, nas ruas, filhotes nos lixos, ou os matam por (mórbido) esporte. É sabido que gatos são sacrificados por superstições ou por puro sadismo, que pássaros são abatidos por diversão, que cavalos são explorados até caírem mortos pelas ruas, isso sem mencionar alguns tipos de violências institucionalizadas como Rodeios, Touradas, circos, parques aquáticos entre outros. Onde quer que você esteja não é preciso ir muito longe para constatar casos deste tipo.
O que surpreende é que, mesmo com estas velhas histórias dos maus tratos aos animais, mesmo com todo mundo sabendo desta triste realidade, muitos ainda insistem em afirmar que o animal é o vilão e a raça humana, genérica e abstratamente, é a vítima.
A bola da vez é a lei que quer “criminalizar” o cão da raça Pit Bull. Ora, em primeiro lugar se quiséssemos eliminar todo tipo de sintoma de nossa sociedade neurótica, entraríamos em um esquema obsessivo de condenações e extinções. Criminalizar um cachorro é esconder uma triste realidade de violência e negligência social. É evidente que o comportamento de qualquer animal doméstico é reflexo de sua criação, de sua relação com seus responsáveis. Exterminar o Pit Bull não acabará com casos de ataques de animais às pessoas. Se exterminarmos todos os cachorros existentes no mundo, os sádicos se valerão dos gatos, e depois dos coelhos até, quando todos os animais forem perversamente condenados, o sádico usará seu próprio corpo para concretizar sua ganância pela dor e pelo sofrimento.
A vítima destes casos são duas – aquele que sofreu o ataque e o animal que, subvertido de sua natureza original, expressou um comportamento de um ser humano que o manipulou para isso. Um animal que expressa violência reflete a violência que ele mesmo sofreu. Só que nossa cultura antropocêntrica não nos deixa ver os animais, bem como o conjunto da natureza, como seres dotados de autonomia, com dinâmicas e necessidades próprias. A cultura antropocêntrica, que, grosso modo, entende o ser humano como centro do universo, nos impede de entender que o ser humano existe ao lado, e não acima, dos outros seres da natureza. Se o nosso grande diferencial é a racionalidade, a consciência, a criatividade e a capacidade de produzir coisas e constituir uma complexa sociedade, cabem a nós, humanos, nos ajustar da melhor forma no mundo e buscar o melhor caminho nesta vida.
Entretanto, as construções humanas, as edificações, as cidades, acabaram com os espaços para vivência dos animais. A competitividade imposta pela formação socioeconômica e pelo espírito do capitalismo, nos fez mais insensíveis, menos acolhedores, tendemos a projetar nos animais nossa própria deformação moral. Nos vemos, agora, diante da responsabilidade de absorver e administrar a convivência com animais. Sozinhos eles não podem se adaptar nos espaços criados por nós humanos.
O triste quadro da represa Billings revela o lado mais atrasado e obscuro da humanidade. Uma protetora que esteve no local relatou três casos dramáticos: o de uma cachorrinha que viu seu dono se suicidar na represa e permaneceu lá deitada esperando por ele, o de uma cachorra da raça cocker com tumor no ouvido e o de um pequeno basset com o olho pendurado que, segundo pessoas do local, foi atirado do carro em velocidade. Existem também cachorras no cio propensas a se reproduzirem neste cenário desolador.
Por lá também existem pessoas boas e que amam os animais, mas não tem condições de cuidar deles. Foram estas boas almas que chamaram a atenção para o caso e pedem ajuda. Alguns animais já foram resgatados. Mas as protetoras não dão conta, pois as pessoas não param de abandoná-los no local.
Cabe dizer o óbvio. Criar um animal requer compromisso, afeto e responsabilidade. Compromisso, afeto e responsabilidade: conceitos essenciais que transformaram o bicho homem na raça humana.
Carolina Maria Ruy

12 March 2010

A QUARESMA

A QUARESMA

A palavra Quaresma vem do latim para quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecede a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa, prática esta que data desde o século IV. Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão e a conversão espiritual, ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual e é neste período, em especial, que os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência a fim de preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa e cada doutrina tem seu calendário específico para seguir.

A Quaresma dura na verdade 47 dias, uma vez que no calendário litúrgico os domingos não são contados, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material e os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na Terra, com suas provações e dificuldades. Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito…

Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias e assim surgiu a Quaresma. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência, o que explica o fato das imagens católicas serem cobertas com um manto roxo nesse período. A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista a justiça, a paz e o amor em toda a humanidade.

Curiosidade: Você sabia que a data da quaresma e do carnaval é determinada pelo Vaticano? Sabemos que o carnaval e a quaresma caem todos os anos em datas diferentes, pois são regidas pela Páscoa que é também uma data móvel. No entanto, poucos sabem que o dia de Páscoa é estabelecido pela Igreja há séculos. No Brasil podemos conhecer essa data estabelecendo o primeiro domingo depois da primeira Lua Cheia de outono, que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas sim a definida nas Tabelas Eclesiásticas. É preciso localizar o primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera de Roma (hemisfério norte) usando os critérios gregorianos. A igreja, para obter consistência na data da Páscoa, decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C., definir a Páscoa através de uma Lua imaginária conhecida como a “lua eclesiástica”.

Sendo assim, levando em consideração esse estudo, chego à conclusão de que os Terreiros de Umbanda que fecham suas portas no período de quaresma por seguirem uma conduta católico-cristã estão, no mínimo, agindo de forma equivocada pois se nesse período deve-se potencializar o sentido da oração, da penitência e da caridade, então a lógica é, mais do que nunca, ABRIR as portas dos Terreiros e colocar tudo isso em prática. Afinal, sabemos que não há momento de maior exteriorização e vivência da oração, da penitência (mesmo a Umbanda não tendo como prática a penitência) e da caridade do que dentro de um Terreiro exercendo nossa religiosidade, espiritualidade e caridade, sem falar no trabalho que nos propusemos a realizar.

E aqueles Terreiros que fecham apenas por seguirem uma tradição ou pela oportunidade de ‘descanso’, saibam que, mais do que nunca, é nesse período que as pessoas mais estão precisando da ajuda dos Guias Espirituais Superiores que são manifestados através dos médiuns umbandistas, afinal na festa de carnaval acontecem muitos casos de uma verdadeira ativação do baixo astral e muitas vezes o próprio médium se permite atos profanos, desequilibrados e extremamente negativos neste período.