08 April 2014

Ruin is a gift. Ruin is a road to transformation.

Texto sensacional retirado da página do Facebook de Elizabeth Gilbert.

Let me begin by saying that the ruin I'm talking about here is not something I would encourage anyone to ever deliberately seek. I've seen people who chase darkness and destruction on purpose (sometimes for the glamour of it, sometimes for the romance of it, sometimes for the sheer self-hatred of it) and this is not a path that I am capable of endorsing for anybody.

No, I'm talking about the ruin that happens to you, without you ever seeing it coming. The chaos that sneaks up on you.

Because sometimes the bottom falls out of our lives. People leave us. Precious certainties are yanked away. We lose our health, our money, our gifts, our faith, our familiar surroundings, our trust. All the truths that we thought we could believe in forever suddenly depart us with no warning. The ground that we always knew was solid under our feet turns out to have been nothing but a trap door all along. (And then there's another trap door under that one.) We disappoint ourselves. We are disappointed by others. We get dead lost. We are no longer longer recognizable to ourselves when we look in the mirror. It all falls to ruin.

And that, my friends, is when things start to get really interesting.

This is the chapter of life that Joseph Campbell called "The Dark Night of the Soul" — and it's a necessary step in every hero's journey. It's also the hardest thing in the world. Nobody ever chooses to stand in this place; it just happens to you. And you will often see later that it needed to happen to you, if you were to ever become more than a mere passenger on Earth. Because this dark place is where you must decide whether to die or live. You cannot go back to what you knew, because what you knew is a pile of smoking rubble. You cannot stay where you are, because where you are is a bleak shroud of despair. You can only move forward into the absolute unknown. And the only way to move forward is to change.

Change, to put it simply, is the suck.

Nobody wants to do it — not real change, not soul change, not the painful molecular change required to truly become who you need to be. Nobody ever does real transformation for fun. Nobody ever does it on a dare. You do it only when your back is so far against the wall that you have no choice anymore.

Or, rather, you do have a choice — you can always die. As Sartre said: "Exits are everywhere." But you don't want to die, so you discover that you have no choice except to find a new way to live. Which seems next to impossible, but somehow, if you fight hard enough, isn't. Because you know what else is everywhere? ENTRANCES. The task then becomes to find your entrance — to fight your way through the tunnel, into the dim hope of your own light.

The other day, I asked my dear friend Rayya Elias (who wrote the memoir "Harley Loco" about her years of heroin addiction) if — looking back on the pain and suffering of her life — she could imagine any scenario under which she could have gotten clean and sober earlier. I was imagining that maybe if she'd been sent to the right rehab, or had found a more kindly therapist, or had been told just the right words of encouragement by a wise former junkie, or had been rescued by the right family member...maybe she could have spared herself years of addiction and pain. Rayya's answer initially shocked me, and then made perfect sense. She said: "The only way I could've quit drugs sooner would have been if everyone had abandoned me sooner."

She explained that, as long as she was protected from total ruin by everyone's love and care and support and enabling, she never had to completely face her own darkest place. So she lingered in the murk, hovering just above rock bottom ruin for years, barely getting by on scraps and crumbs. It was only when she had destroyed every relationship, only when everyone had left, only when she had been banished from everyone's homes and lives, only when there was nobody left who would pick up the phone anymore when she called, only when she was dead alone with no money and no good will and no second chances left…it was only then, at the loneliest bottom of her existence, that she could finally hear the question that echoes at us constantly through the universe: "Is this really how you want to live?"

Her answer, to her own surprise, was "No." And when that answer, loud and clear, becomes NO…that's where our transformation always begins.

The changes in your life from that point forward will not be immediate and crisp. They never will be. Transformation isn't easy. It isn't pretty. (Ever watch a bird hatch? It's fucking exhausting.) You don't ascend from that lowest place of your life in a tidy straight line, moving a few inches upward every day. No, it's a messy and jerky and unpredictable trajectory. But it is a trajectory. And the general direction — from the moment of your decision forward — is always going to be UP. Up and out. You will shed whatever (and whomever) you need to shed. You will find whatever (and whomever) you need to find. You will crawl and bawl. Until eventually you are standing, finally, on your own two feet in your own shower of light. Until you are the person you never would have been, had you never met your own worst darkness face-to-face.

And that is the gift that ruin offers us.   

Crenças x Crianças

Hoje assisti uma palestra com a Consulesa da França, uma mulher com uma história de vida incrível, inspiradora. Em um certo momento ela estava contando sobre sua infância pobre e sobre como precisou lidar com cada uma de suas "crianças" internas; a sensação de não merecimento, a baixa autoestima, etc.
No final da palestra ela repetiu a palavra e foi corrigida pela plateia que não tinha entendido o que ela quis dizer; na verdade era "crenças" que estava querendo dizer, e não "crianças", confusão causada por ela não falar português muito bem.
No entanto, eu fiquei pensando que no final das contas, o que ela falou tem sentido. Quantas vezes nossas respostas a determinadas situações não são aquelas de uma criança birrenta, que chora quando não tem o que quer? que se revolta com a situação presente e quebra tudo, dá um soco na parede, derruba alguma coisa? E como é difícil controlar essa criança. Isso porque ela é a filhinha mais nova da zona de conforto. Ficar nesse papel de criança é muito cômodo, a criança pode se jogar no chão e reclamar sempre que algo sai fora do que ela esperava. E isso também não é uma crença? A crença de que as coisas sempre sairão conforme nossos planos? que nada dará errado? que as pessoas que queremos sempre vão nos querer?
Precisamos, portanto, lidar e acabar com cada uma dessas "crianças" internas, essas que nos seguram e ficam nos dizendo que temos direito a isso e a aquilo, que devemos nos indignar se as pessoas não correspondem às nossas expectativas. Em última instância, é a personificação do vitimismo, armadilha perigosíssima pra quem está em busca de mudanças e libertação.

Os Mestres Imperfeitos

Nessa minha caminhada, nesses últimos meses, muitas vezes me peguei pensando, preocupada, que caminho deveria tomar, o que deveria fazer. Pensei, "quanta sorte daquelas pessoas que tiveram um mestre de verdade", como nos livros budistas, os contemporâneos de Chico Xavier, os grandes gurus indianos e etc.
Quantas vezes eu não queria perguntar a um deles: "o que devo fazer? que caminho tomar? pode até ser um caminho dolorido, mas se você me disser que esse é o caminho, eu aguento!"
Aí outro dia, na aula de yoga, uma colega me indicou um curso de meditação, que por acaso seria ministrado pelo meu professor. Bom, meu professor está longe de ser perfeito. Mas foi através dele que eu conheci essa prática que hoje está mudando a minha vida e o meu cotidiano.
Minha terapeuta está há anos da perfeição. Ela fala palavrão, até pouco tempo atrás fumava durante a sessão, conta a vida dos outros pacientes (e provavelmente conta a minha vida pros outros). Mas nada disso me incomoda: ela é a única pessoa, até hoje, que conseguiu me entender e me orientar. Devo quase tudo que tenho hoje à orientação e aos (muitos) puxões de orelha que levei dela.
Poderia dar muitos outros exemplos, mas o objetivo aqui é dizer que nós sempre teremos os nossos mestres, podem não ser como idealizamos, aquele ser perfeito, de luz, mas justamente o que precisamos: alguém igual a nós que consegue enxergar o que somos, porque é igual a nós, e assim consegue entender qual o melhor próximo passo para você.
Estamos cercados de "instrumentos" que nos darão a dica para sabermos o que devemos fazer agora. É como num jogo, você vai procurando as pistas. Mas nesse caso é preciso fazer a pergunta: o que eu devo fazer agora? e a resposta será dada, SEMPRE, desde que você tenha os olhos abertos. Pode ser num e-mail, no facebook, numa carta, num estranho na rua... fique atento!

17 February 2013

Como faço para saber qual a missão da minha alma?

Como faço para saber qual a missão da minha alma?A missão de cada um tem conteúdos específicos e intransferíveis, carregados de dons únicos e potenciais que somente aquele indivíduo conseguiria desenvolver. Muito embora quando falamos sobre a missão de cada um, passamos a ideia de uma tarefa única, personalizada, encontrar e realizar a missão da alma tem aspectos genéricos que se aplicam a qualquer ser humano.
Todos temos dons ocultos específicos que podem e devem ser aflorados durante a vida, os quais se bem aproveitados, poderão promover um incrível aumento na plenitude e na alegria de existir de uma pessoa. Contudo, mesmo após o afloramento de determinados dons, muitas pessoas ainda munidas de potenciais latentes, não conseguem se concentrar no que realmente importa, a evolução da consciência e o foco em um estilo de vida voltado para os valores da alma.
A maioria das pessoas que em algum momento se perguntam sobre suas missões aqui na Terra, já começaram a sentir um dos primeiros sintomas que indicam que elas não estão alinhadas com os seus propósitos: o sentimento de vazio. Este sentimento não vem sozinho, com ele sempre encontramos a angústia, a frustração e o desânimo que gera o efeito nota 5.
O efeito nota 5 é aquele conjunto de características que surge em uma pessoa que não faz o que ama fazer, que não vive uma vida cheia de propósitos, que não tem alegria no olhar, que não consegue construir aquele tipo de motivação que transforma os lugares por onde elas passam. São pessoas que fazem "tudo direitinho", que pagam as suas contas, que não fazem mal a ninguém, que são bons cidadãos e só! Não tem energia para criar novos projetos e para inspirar mais pessoas a tal. E a simples razão é porque não estão focando o estilo de vida para os valores da alma.
PRINCÍPIOS VALIOSOS
Se você quer encontrar e realizar a missão da sua alma, alguns passos são necessários para que você comece a se alinhar com você mesmo, e para isso, você precisará entender que:
1- Evoluir sempre é a questão mais importante da nossa existência. Em primeiro lugar você precisa melhorar os aspectos da sua consciência, curando os traços negativos da sua personalidade, como raiva, medo, tristeza, mágoa, pessimismo, intolerância, agressividade, tendência a criticar, tendência a controlar os outros, tendência a se isolar do mundo, tendência a se culpar, e assim por diante. Leia livros, faça cursos, terapia, participe de grupos específicos, todavia jamais, sob nenhuma circunstância, deixe de dar prioridade número a curar os seus pensamentos e emoções negativas.
2- Entenda que você é 100% responsável por você. Ninguém é responsável pela sua felicidade e você também não é responsável pela felicidade de ninguém. Arregace as mangas e siga em frente com vontade de fazer a diferença. Você pode até não saber o que está fazendo e também não ter certeza se está no caminho certo, mas se você estiver cheio de ânimo para encontrar o seu caminho, naturalmente irá encontrar, pois esse movimento obedece a leis naturais.
3- Você não conseguirá ir a lugar nenhum se não valorizar o que você é e o que você tem no agora. Jamais reclame, jamais critique, tampouco gaste o seu tempo se lamentando pelo que não tem ou não conseguiu. Entenda o seu momento atual como um nível necessários, mas projete mentalmente onde você quer chegar e como você quer se sentir. Todos os dias, sem exceção agradeça todas as suas bênçãos, agradeça a sua vida e tudo ao seu redor, e em seguida, volte o pensamento para onde você quer chegar. Gratidão e foco no seu objetivo são ingredientes mágicos que irão turbinar a sua energia interna de realização.
4- Ser para ter é a chave. No mundo atual, a maioria das pessoas olha ao seu redor e em algum momento sente uma carência profunda por não ter os bens materiais que o vizinho tem, por não ter o emprego que um amigo tem ou o relacionamento perfeito que aquela pessoa que está na mídia. Nesse momento, de forma ilusória, a pessoa pode acreditar que para ser feliz precisará dos bens materiais do vizinho, do emprego do amigo ou o relacionamento perfeito daquela celebridade. Como dificilmente ela conseguirá tudo isso, tal e qual as pessoas citadas conseguiram, então o sentimento de carência pode vir à tona com toda força. Esse é um erro comum.
Você não pode inverter o caminho das coisas, não podemos ter algo para ser, entretanto, devemos ser para ter. E o ser para ter envolve exatamente a aplicação correta do princípio 1. Você não pode afogar um sentimento ruim, apenas curá-lo, portanto, não é com uma conquista material, relacionamento ou emprego dos sonhos que você deixará de sentir emoções negativas. Apenas com consciência sobre você, sobre a sua existência, sobre os seus papeis e o sentido da sua vida, é que você conseguirá saciar a carência natural que surge quando olhamos o nosso mundo e as coisas ao nosso redor.
5- Adquira o habito da reflexão diária. Sem parar todos os dias, silenciando os sons externos e acalmando a mente, você jamais escutará a voz da sua alma. Internamente, no âmago da nossa consciência encontramos as respostas certas para absolutamente todas as situações da nossa vida, contudo, não somos acostumados a isso. Todos os dias, feche os olhos por dez minutos e faça perguntas mentalmente para você, as quais tem o objetivo de analisar como a sua alma se sente quanto a forma como você vem vivendo a sua vida. Faça cada uma das perguntas, depois aguarde surgir automaticamente as respostas. Em seguida, respire fundo, corte a conexão com a pergunta anterior, e continue se perguntando mais por alguns minutos. Algumas perguntas que você pode se fazer são:
Se eu morresse hoje, como eu me sentiria? Estaria pronto para ir? Quais assuntos pendentes ficariam? Quais emoções negativas eu sentiria? Porque? Quais as pessoas que ainda eu precisaria me harmonizar? Por que eu não fiz isso ainda?
Quais são os meus principais defeitos? Quais são os meus principais defeitos segundo a opinião das pessoas que eu mais convivo?
O que eu poderia fazer para sofrer menos com situações que enfrento na vida.
Eu estou no meu lugar no mundo?
Quanto esforço eu faço para ser aceito(a) pelas pessoas a minha volta? Isso é realmente necessário? Eu estou agindo corretamente?
Qual é o tamanho e qual é a qualidade do legado que eu já construí nesta vida? Quantas coisas eu já fiz pelo mundo das quais eu posso me orgulhar?
Eu gosto do que me tornei?
O que eu pretendo começar a fazer neste instante para melhorar a minha vida e o mundo?
Após os seus questionamentos, que não devem ser feitos em tom de raiva, cobrança ou julgamento, mas sim com leveza, faça as seguintes afirmações.
Eu sou um filho de Deus.
Eu sou o filho do Criador.
Eu sou um criador também.
Eu escolho ser feliz.
Eu escolho viver a missão da minha alma.
Eu posso sempre construir novos caminhos.
6-) Você só muda o mundo começando por você. Você não consegue mudar no outro o que não consegue mudar em você. Ensine pelo exemplo, seja o exemplo! Se quer mais harmonia, conquiste ela primeiro. Se quer que alguém tenha mais amor, mais paciência, mais perdão, então tenha você primeiro mais amor, mais paciência e mais perdão.
7-)Saia do piloto automático. O mundo de hoje está programado para as pessoas não pensarem, não refletirem e viverem dentro de uma proposta de comportamentos controlados para um padrão materialista unicamente e linear. Não assista TV demais, não leia futilidades demais, não faça o que todo mundo faz o tempo inteiro, não fique na corrida louca do inconsciente coletivo, pois assim você será engolido. Questione as rédeas da sua vida o tempo inteiro e fique atento as emoções que sentir. Sempre que se sentir mal, olhe para dentro e encontre o significado deste sentimento antes de tomar novas decisões.
8-)Tenha disciplina nos assuntos essenciais. Toda pessoa, com o tempo, descobre valores os quais ela não suporta viver sem, por isso, descubra quais são esses valores na sua vida e dê muita atenção a eles. Mantenha uma disciplina impecável em manter um comportamento exemplar nestas áreas da sua vida. Por exemplo, se você já percebeu que é uma pessoa que precisa de muito descanso e boas horas de sono, crie uma rotina disciplinada para garantir que isso aconteça, pois se você ceder já conhece as consequências negativas.
Todos nós temos áreas de nossas vidas que podem ser consideradas estratégicas, então as mapeie e determine um plano de ação para que sejam bem organizadas em sua vida.
9-)Viver o seu melhor é uma consequência. Quando você aplicar na sua vida, um estilo de vida e comportamentos voltados para os princípios anteriores, naturalmente os seus dons e talentos começaram a aflorar e você será inspirado a fazer novas coisas. É um movimento natural de quem lapida a sua essência, não há mistérios neste acontecimento, entretanto, abra a sua percepção pois quando você começar enxergar os seus talentos surgindo, você precisará explorá-los da melhor forma possível, e desta forma, você dará um incrível salto de qualidade na sua vida. Não há como ser feliz com seus próprios talentos se você não souber aplicar os princípios anteriormente citados.

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08 November 2012

A perseverança

A perseverança é uma palavra incrível. A palavra, por si só, tem força. Não pode ser comparada com outras palavras como paciência, força, insistência, ela é mais do que isso. Ela é uma paciência sim, mas com um senso de propósito. Ela é uma insistência, mas com a razão firme no objetivo a ser alcançado. Ela é força, mas uma força serena que não força a barra nem nos machuca, mas que simplesmente nos levanta depois de cada queda, e nos mantém no caminho. A perseverança é sublime porque te permite cair, se sentir cansado, ter as recaídas normais de quem está numa estrada estreita. Mas ela é a força serena que te levanta depois dessas caídas, com aquela vontade de continuar, de se manter firme, sem te cobrar, sem te julgar, sem te empurrar – ela simplesmente te dá a mão pra você levantar, tantas vezes quando forem necessárias.

Não é possível saber o quão longo é um caminho, porque cada um tem o seu. Alguns são mais curtos, outros mais longos – não porque alguns são privilegiados, mas porque o caminho que seguimos tem a nossa cara, tem as nossas características, ele é personalizado pra ser percorrido exatamente na velocidade necessária para você, com os obstáculos desenhados direitinho para você, como se alguém tivesse criado para você uma prova na escola com exercícios ideais para o que VOCÊ precisa aprender. Esse alguém é DEUS, ele nos ama e, quando decidimos seguir o caminho mais difícil, ele nos entrega o mapa que precisamos percorrer, com todos os obstáculos que precisamos passar. A persistência, no entanto, é a força que vem dentro de nós, da vontade inabalável de chegar ao fim desse caminho e conhecer a liberdade!
Muitas pessoas são céticas a respeito da felicidade e plenitude, e se sentem desconfiadas quando a promessa de se passar por uma fase difícil é um grande crescimento e felicidade. Na verdade, o ser humano só é capaz de ser feliz quando entender que a felicidade nada mais é que a paz de espírito e a liberdade. Quase todos nós nos amarramos voluntariamente a medos, limitações, regras que supostamente nos protegem do sofrimento e da decepção. Mas mesmo com essas tais “defesas”, ainda sofremos e nos decepcionamos sucessivamente, mas por não nos permitir viver plenamente as experiências de nossa vida. Com essas limitações, vamos até a metade da experiência, mais ou menos até “a água bater no umbigo”, e depois voltamos correndo pra areia com medo de nos afogar. O desafio aqui é seguir em frente, entrar na parte funda e sair nadando, pra sentir plenamente a liberdade de poder experimentar. É poder usar todas as potencialidades dadas a nós para viver ao máximo cada experiência, sem medo. Não há garantias de sucesso, e sinceramente, isso não importa. Estamos aqui para experimentar, sejam vitórias ou derrotas, o que importa é a experiência! Ainda tem dúvidas? Pense na sua vida. Qual vitória sua durou para sempre? E qual derrota? Você conseguiu um emprego ótimo. Daqui a alguns meses, ele certamente não parecerá tão ótimo, você evoluiu e agora procura algo suficiente. Foi demitido? Amanhã você encontra outro emprego e a sensação ruim passou. Nenhuma sensação é definitiva, mas o crescimento contido na experiência, esse fica conosco para sempre. Ninguém perde a maturidade e o fortalecimento interno que vem junto com cada experiência. Por isso vamos valorizar o que realmente importa!

07 November 2012

O desafio

Quantas vezes você já não se pegou falando sozinho, se dando uma “bronca”, e prometendo começar alguma coisa ou tomar uma atitude no dia seguinte? Refiro-me desde pequenas resoluções até grandes passos, que requerem muita coragem e força. Quando falamos, reunimos muita força de vontade, isso quando queremos aquilo de verdade. A força certamente nos ajuda a levantar mais dispostos para o desafio no dia seguinte, mas nada se compara a colocar a resolução em prática. Realmente fazer o movimento, se mexer na direção do que você quer e crê que vai melhorar a sua vida, é muito difícil. E mesmo após todas as promessas, força, etc, você percebe bem o penhasco que existe entre o pensar e o fazer.

Não quero desmerecer ou reduzir o valor da decisão, ela é necessária, mas às vezes nós pensamos demais, fervemos a cabeça com ideias e resoluções, colocando toda nossa energia ali, e na hora de fazer, nos espantamos com o tamanho da força que ainda precisa ser despendida pra concretizar o que foi falado. São forças diferentes. Eu li em algum lugar ontem que nós apenas podemos atingir nosso potencial máximo quando nos expressamos. Pensar não é se expressar. Se expressar requer uma audiência, seja ela de uma ou mil pessoas, sejam elas familiares ou desconhecidas.

Uma força nova é gerada quando nos movimentamos, e eu chegaria ao ponto de dizer que talvez seja a única coisa que realmente possibilita qualquer mudança em nós. Pensar faz parte do processo, mas não é a mais importante. Digo isso porque muitas vezes nos perdemos em pensamentos sobre nossa vida, análises sem fim sobre nossas escolhas e sobre qual o melhor passo a se dar. Mas pensar também leva tempo, e às vezes esse tempo poderia ser gasto em movimentos, que é o que realmente possibilitará a evolução. Cuidado com o vício de pensar: nossa mente tem estratégias incríveis – criadas por nós mesmos – para atrasar as mudanças que queremos pra nossa vida, simplesmente porque ela nos protege do medo que temos de nos expor ao novo. Às vezes, o que parece estar nos ajudando está justamente nos paralisando. Qualquer movimento em direção à mudança, seja ele do tamanho que for, é válido, e tem mais valor do que horas de pensamentos e introspecção.

06 November 2012

O verdadeiro caminho

Acredito que a maior parte de nossos problemas, se não todos eles, são causados pelo nosso distanciamento de nossa essência, de quem somos. Sem perceber, nós passamos a maior parte de nossa vida e fazemos enormes esforços para nos enquadrar em um modelo de perfeição ditado pela sociedade, pela TV, ou simplesmente porque aprendemos que precisamos manter uma aparência e comportamento para sermos aceitos na sociedade e conseguir sobreviver.

O problema é que estamos justamente lutando para desvirtuar a principal característica do ser humano: ser único. Enquanto nos esforçamos em buscar um mesmo padrão que envolve a aparência certa, o comportamento certo e as atitudes certas, vamos nos distanciando de quem somos de verdade, em uma busca insana pela personalidade perfeita e aceita, escondendo em nossas profundezas mais escuras aquela criança que um dia foi livre e feliz, manifestando todas as suas vontades e características únicas. Isso explica tanta insatisfação nos dias de hoje. As pessoas creem que são infelizes por não conseguir atingir um ideal de perfeição, não são magras, ricas, inteligentes ou descoladas o suficiente, e continuam buscando esses objetivos, simplesmente porque não conhecem outra forma de alcançar a felicidade. No entanto, a felicidade está exatamente no caminho contrário! Uma pessoa nunca conseguirá ser feliz a menos que possa se reconectar com essa sua essência, isso que justamente a faz diferente das demais, que a liberta, e que é tão interessante.

Se soubéssemos o tamanho do esforço e energia que gastamos diariamente para manter e buscar essa aparente perfeição, e se percebêssemos que, ao simplesmente abandonar essa busca externa e se voltar para dentro, teríamos toda essa energia e tempo disponíveis para corrermos atrás do que realmente amamos e manifestar o que realmente somos, encontrando a tão sonhada paz e felicidade - lembrando que felicidade e prazer são coisas totalmente diferentes... Muitas pessoas tentam acalmar essa inquietação e ansiedade com prazeres imediatos, mas que não preenchem o vazio que sentem por dentro... a resposta está sempre dentro, e nunca fora.

Vou dar um exemplo prático: uma pessoa, durante a sua infância, manifesta tudo aquilo que é, porque isso é permitido para as crianças e elas têm o maravilhoso dom de não se preocupar com que os outros pensam delas: falam o que querem, vestem o que querem, brincam do que querem. Ao crescer, influenciadas pelo ambiente onde vivem e pelas pessoas que a cercam, elas começam a se comparar e a se julgar, considerando que sua aparência não é a ideal, seu peso não é o ideal, os amigos não são os ideais, e começando essa empreitada em busca da “perfeição”. Isso só piora com o tempo, porque a partir de certo momento, todas as decisões de vida dessa pessoa não serão mais baseadas no que ela gosta ou quer de verdade, mas sim no que é mais aceito pela sociedade. Isso varia desde o estilo que a pessoa adota, o curso que escolhe na faculdade e o emprego. Imagine uma pessoa que sempre amou artes, ama pintar, desenhar, mas entende que um curso em artes é uma bobagem, coisa de gente sonhadora, não dá dinheiro, etc. A pessoa resolve fazer administração ou direito, ou seja, exatamente o contrário do que ela ama. Assim, ela direciona toda a sua vida para um caminho que não é em nada, absolutamente nada, do que ela é na essência, e um belo dia, após conseguir tudo o que sonhou, se formar, ser promovida no emprego, casar, etc, ela se sente profundamente vazia e inquieta.

Não se desespere se você se identificou com o exemplo acima, isso significa que você faz parte dos 99% das pessoas que são assim. O importante é saber que nunca é tarde para mudar de direção, pegar o caminho certo, rumo à nossa verdade, ao nosso eu verdadeiro, aquilo que justamente nos diferencia dos demais e que nos faz tão únicos e, agora sim, perfeitos. Por mais que pareça difícil seguir esse caminho tão novo, ele demanda muito menos energia e promete um futuro muito mais incrível, um prazer verdadeiro de aproveitar a vida e viver plenamente. Lembremos que a única coisa que é imutável em nós é nossa essência. Muitas pessoas empreendem esforços enormes para encontrar a felicidade ou a resposta às suas insatisfações fora, sem saber que a resposta está ali dentro, pertinho dela.

Como começar? Faça uma sincera e profunda autoanálise, buscando avaliar o que em sua vida você realmente ama e o que você faz por entender que é o mais apropriado ou aceito. É preciso muita sinceridade e vontade de mudar, mas poder identificar o que você gostaria de transformar em sua vida é o primeiro e mais importante passo. Se pergunte sinceramente: se eu pudesse fazer qualquer coisa em minha vida, o que seria? Onde eu trabalharia? O que estudaria? Escreva, registre essas ideias, no início você se sentirá bobo, sonhador, mas insista, sendo sempre realista. Ninguém realmente tem vontade de viver o resto da vida em uma praia paradisíaca. Nos primeiros dias seria maravilhoso, mas e depois? Seja realista e verdadeiro, e você terá grandes surpresas e um prazer verdadeiro ao se descobrir.

02 November 2012

O QUE ACONTECE QUANDO NOS DESVIAMOS DOS NOSSOS PROPÓSITOS?

O QUE ACONTECE QUANDO NOS DESVIAMOS DOS NOSSOS PROPÓSITOS?
Em algum momento da vida, nós nos questionamos muito sobre os nossos papéis nesse mundo. Perguntamo-nos se realmente estamos fazendo o que deve ser feito. Ou, então queremos saber se estamos rumando para o caminho mais indicado, nesta existência terrena. E isto acontece principalmente quando buscamos respostas para compreender as tragédias ou as infelicidades da vida.
Queremos saber por que aquele acidente, a separação conjugal, a gravidez inesperada, a demissão, a doença... Enfim, geralmente é pela dor que algo nos impulsiona a procurar o entendimento. E na maioria das vezes, esses acontecimentos nos mostram que estamos contrariando os nossos propósitos.
Não queremos mais conviver com alguma situação e por não dar um basta nela, sofremos as consequências de não agir coerente com nossa missão neste mundo. Muitas vezes, nós não queremos mais aquele emprego ou não aguentamos mais aquele relacionamento, só que acabamos persistindo, achando mil e uma desculpas para continuar. Até o ponto que fica insuportável e o universo age por nós. Nesse estágio em que nos encontramos, podemos até tentar disfarçar, mas no nosso coração, a nossa essência sente que está indo na direção errada.
Na verdade, nós nem conhecemos quem nós somos. Então para começar ou terminar algo sem ter um norte, uma diretriz, fica muito mais difícil. E aí vem a insegurança. Agir sem conhecer nossas necessidades dá medo. E agir sem saber o que queremos dá muito mais medo.
O medo, às vezes, é importante, mas não pode ser um empecilho. Para ter noção das possibilidades que temos e do que é certo ou errado para nós, precisamos enfrentar o friozinho na barriga. Pois ele nos mostra qual direção seguir. Porém isso não pode ser constante. Depois que descobrimos o caminho, precisamos ter coragem e enfrentar os desafios. Sempre digo que a única maneira de acabar com o medo é enfrentando ele. Ou seja: medo se combate com medo. Por isso, quando temos certeza de algo que nos dá medo, precisamos experimentar e enfrentar a situação. Só se tem coragem quando vivenciamos o que nos amedronta.
Além disso, quando temos certeza do caminho e do propósito que escolhemos seguir, os desafios se tornam tão leves, que nem percebemos que eram uma dificuldade.
Entretanto, quantas vezes nos perdemos, e tomamos um rumo errado e tudo acaba também dando errado em nossas vidas?
Por isso, a dica para começar a vislumbrar o que é para ser nosso e qual o melhor caminho a seguir é lembrar-se de que um dia nós já fomos sonhadores. Podemos brincar de sonhar muitas vezes e em muitos momentos. Voltar a ser aquela criança de dois, três ou quatro anos, numa ocasião em que todos os brinquedos faziam parte deste sonho.
Sem medo e sem preconceito, nós necessitamos rabiscar nossas vontades mais sublimes, aqueles sonhos mais impossíveis aos nossos olhos. Isto porque nada é impossível. A impossibilidade só existe para quem não acredita em si ou em algo maior. Pois, para o universo tudo é possível.
É tão gostoso saber que um dia nós tínhamos vontade de ser alguém que cumpria tal tarefa, que viajava pelo mundo ou que tinha aquele carro importado!
Então, procure anotar pelo menos uns cinco sonhos que você já teve ou tem e nunca reflete direito sobre eles. Não racionalize, apenas brinque como criança. Veja muitas possibilidades se apresentando apenas em sonho. E não desperte, nem deixe de assumir quem você é. Porque este é o maior presente que podemos nos dar. E, além de ganhar um presente, ainda podemos descobrir muitas verdades sobre nós mesmos, que ficavam escondidas ou esquecidas pela razão, pelas crenças e pelo medo de assumir nossas vontades.
Por Cátia Bazzan – Autora do livro Ame Quem Você é – Saiba que a melhor escolha é a sua.

13 October 2012

OS SETE PASSOS PARA A SUPERAÇÃO DO CONTROLE DO EGO

 
Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho. Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.
1. Pare de se sentir ofendido.

O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Assim como nos lembra o Curso Em Milagres , a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.
2. Abandone o querer vencer.

O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.

Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.
3. Abandone o querer estar certo.

O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.

Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.
4. Abandone o querer ser superior.

A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.
5. Deixe de querer ter mais.

O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.

A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.
6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.

É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.
7. Deixe sua reputação de lado.

Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!

Dr. Wayne W Dyer