31 July 2012

Frankie & Johnny

Frankie mora em Nova York, trabalha como garçonete em um café daqueles típicos americanos. Todos os dias ela sai para trabalhar de seu minúsculo apartamento no subúrbio, com seu uniforme, e volta no mesmo horário, e passa as noites em casa assistindo TV. Às vezes tem a companhia do seu vizinho gay e seu mais recente namorado.

Apesar de ter quarenta e poucos anos, Frankie é bonita, ou pelo menos parece, por baixo do rosto cansado, com olheiras, sem cor nem brilho. Sua existência se resume a sobreviver. Seu último ponto alto foi o batizado de um sobrinho em sua cidadezinha natal e a compra de um videocassete, que ninguém consegue instalar.
Sozinha, tem traumas de relacionamentos passados, com homens que a traíram ou a maltrataram, então ela desistiu do amor. Desistiu também de tentar mudar de vida, é melhor viver uma vida miserável conhecida do que se arriscar para mudar e sofrer. Deus me livre de sofrer um sofrimento novo!! E assim, Frankie se arrasta pela sua existência, sempre com a infelicidade e a monotonia estampadas no rosto.
Mas então Johnny aparece em sua vida. Contratado como o novo cozinheiro do café, ele não é nenhum príncipe encantado – pelo contrário. Com seus quase 50 anos, ele também é um homem que levou uma rasteira da vida, ou jogou alto demais e pagou por isso. Recém-saído da prisão por estelionato, Johnny é um sujeito boa praça que um dia tentou ir além e acabou perdendo o que tinha. Perdeu esposa, filhos, ficha limpa, autoestima. E passou a morar em um apartamento minúsculo, sozinho, em uma vida tão vazia quanto a de Frankie.
A diferença, no entanto, é que Johnny tem muita vontade de viver. Ele não tem medo de arriscar, e apesar de se sentir cansado e derrotado, ele não aceita desistir da vida, e consegue ver em Frankie a pessoa que ela pode ser – e se apaixona por ela. O sentimento é recíproco, ela o admira e se envolve com ele, mas assim que ele pede mais, ela dá um passo para trás. Quando ele quer ficar com ela, dar amor, dar tudo que ela sempre quis – uma companhia, um amor, uma vida a dois, colorir a existência dela – o medo do novo toma conta.
Johnny consegue ver em Frankie o que o bom observador também consegue ver: ela não é infeliz, ela escolheu ser infeliz. Ela tem um emprego ruim, mas poderia conseguir um melhor, ela é inteligente, jovem, capaz. Poderia facilmente estudar e mudar de emprego. Ganha mal e mora num apartamento pequeno, mas não é pobre. Foi muito bem criada em uma família do interior de classe média. É uma moça atraente e bonita. Ela tem tudo pra ser diferente, mas escolheu manter a vida estagnada, com a crença de que é mais fácil viver uma vida cinza, mas que não dê trabalho, do que arriscar e sentir as grandes emoções e prazeres de “viver” de verdade. E ela começa a ter muita raiva de Johnny por querer tirá-la desse conforto miserável – quem é ele pra atrapalhar a vida dela, que estava indo bem até agora?
Em um dos diálogos, ela diz ao amigo, indignada: “Ele me disse que me ama e quer ter filhos comigo, você acredita?”, ao que ele, irônico, responde “Que sem-vergonha!”
Frankie está deixando a oportunidade passar, escorregando entre seus dedos, à medida que mantém Johnny a distância, e ele a lembra: “Frankie, se você perder essa oportunidade, amanhã eu posso não estar mais aqui, e você pode acabar com o primeiro idiota que aparecer” – mas ela sabe exatamente como ela pode acabar, ela tem as colegas de trabalho como exemplos – aquela que busca o amor no sexo casual, sem nunca conseguir se envolver; aquela que finge ter 30 anos a mais do que tem, para que não haja risco de alguém se interessar por ela; e aquela que escolheu a solidão e morreu solitária, num velório com meia dúzia de pessoas. Ela sabe disso. E ela diz, chorando: “Eu não quero ficar sozinha, e eu não quero ficar com alguém, eu não sei o que eu quero” – há quem entenda exatamente o que ela está sentindo...
Finalmente, Frankie dá uma chance a Johnny, ao amor, e no dia seguinte o sol nasce, iluminando o quarto, a cama, e a sensação é de paz, é o fim de uma guerra interna onde ela decidiu pagar pra ver o que a vida pode trazer de novo para ela. E pela primeira vez no filme ela não tem mais aquele olhar cinza, ela dá um sorriso sincero e real.

Você está fazendo o que gosta nesse momento?

01 July 2012

Por que somos tão vampirizados energeticamente?

POR QUE SOMOS TÃO VAMPIRIZADOS ENERGETICAMENTE?
Não temos como negar, na maioria dos dias, ao final da tarde, normalmente nos sentimos esgotados. É comum vir aquele cansaço, aquela tensão, até uma dorzinha de cabeça e mal estar estomacal. Também vem a falta de paciência e o desânimo. O motivo: estamos exauridos de energia, ou melhor, dizendo, fomos sugados.
Qual é a causa para tantas perdas de energia? Por que somos tão vampirizados na nossa rotina de vida?
São muitos os fatores que podem promover os roubos energéticos, mas alguns são mais marcantes, logo significativos.
Antes de tudo é importante dizer que o corpo físico humano só existe e se mantém graças a uma força vitalizadora essencial que alguns chamam de fluido vital, outros de prana ou simplesmente Ki. São muitos os nomes dados ao longo da história da humanidade, mas o fato principal é que somos energia.
A força vital que nos alimenta recebe influencia direta dos pensamentos e sentimentos que desenvolvemos durante o dia, e é aí que residem os principais detalhes a serem observados quando o assunto for roubo de energia.
Pensamentos e sentimentos ruins prejudicam intensamente a qualidade da energia que abastece o campo de energia humano. Da mesma forma, pensamentos e sentimentos positivos promovem a manutenção desta bioenergia.
O problema é que somos seres muito emocionais, o que quer dizer, que facilmente entramos de cabeça em uma ou outra emoção intensa, e estas por sua vez, são como fogos de artifícios que explodem, expandem-se e movimentam-se freneticamente. Quando essa explosão de emoções acontece, seja pelo motivo que for, há um consumo excessivo de energia vital e a bioenergia humana se desequilibra. Então junte todos esses acontecimentos do dia, enumere-os um a um, e perceba que esses eventos são muito comuns na vida da esmagadora maioria das pessoas deste mundo.
Seu time perdeu nos pênaltis, você sente um estado de nervoso... Você se desgasta.
Você assiste a uma notícia muito ruim na televisão e sofre com isso... Você se desgasta.
Você sente raiva no trânsito... Você se desgasta.
Você sente medo de não conseguir pagar as suas contas... Você se desgasta.
Você se chateia com um amigo, parente ou cônjuge... Você se desgasta.
Você julga o comportamento alheio, faz muitas críticas... Você se desgasta.
Você reclama da vida, do seu cabelo, do seu cansaço... Você desgasta.
Todos esses eventos comuns na vida da maioria das pessoas são os principais responsáveis pelo estado de exaustão energética que normalmente nos encontramos ao entardecer. Este fator contribui muito para o aumento da intolerância, do estresse, da raiva, da falta de amor e das doenças físicas e emocionais no mundo.
Mas a principal causa de tudo isso é o esquecimento... Esquecer quem somos, de onde viemos e qual a nossa missão aqui na Terra.  Ter emoções é humano! Mas aprender a controlá-las também é uma habilidade humana de uma pessoa que esteja em sintonia com ela mesma, com a sua essência ou Eu interior.
Não podemos mais viver no “piloto automático”, sem pensar nossos propósitos e sem cuidar da nossa alma. Podemos nos encontrar com a nossa essência no banco do trem, avião ou metrô, na fila de um banco e até mesmo em pequenos intervalos de um ou dois minutos que temos antes e depois das refeições.
Não devemos fechar os olhos apenas para dormir, mas para olhar para dentro. Precisamos aprender a ouvir o que a nossa essência fala. E ela fala!
Podemos dar inúmeras dicas que são incríveis para reverter esse processo de exaustão energética, ou como dizemos na comunidade espiritualista, vampirismo energético. Mas a principal dica, ou melhor, a causa raiz do problema é que deve ser observada: o esquecimento de quem somos e da nossa essência.
Volte-se para você durante o seu dia, ouça a voz da sua consciência, respire fundo alguns minutos, eleve-se a Deus, faça uma oração do seu jeito e desenvolva a gratidão.
Se você tomar essas práticas como uma rotina, em uma semana você já será uma nova pessoa. Pode fazer o teste!

Retirado do site: www.luzdaserra.com.br

23 May 2012

DESAPEGO

Enviado pela minha grande amiga Rô. beijos

DESAPEGAR-SE... É UM ATO DE AMOR POR SI – Parte I

por ROBERTO LUZ -
Assim como um construtor que pretende edificar um prédio em um terreno onde tenha uma casa antiga ou deteriorada, onde tenha um matagal ou muita lama, onde tenha lixos jogados ou entulhos com fragmentos de tijolos, restos de madeira, resíduos de obras de alvenaria, entre outras coisas, precisa limpar e preparar o ambiente para sua obra ser realizada com sucesso, o ser humano, também, precisar abrir espaço em sua jornada terrena, para que algo novo e bom aconteça em importantes momentos de sua existência...

Há momentos na vida em que é preciso desapegar-se de tudo e de todos para se encontrar um novo caminho, uma nova forma de ver e de viver a vida. É preciso gerar uma abertura de grandes áreas no território do viver, de modo que a introdução de novidades venha e renove as energias criativas, para que assim, uma nova construção se erga.
No entanto, para que isso aconteça, necessário é, antes de qualquer coisa, desapegar-se do que não é mais imprescindível, desapegar-se daquilo que foi bom mas que já não é mais tão bom assim; desapegar-se de quem quer partir e precisamos deixar ir, desapegar-se de uma dor, de um sofrimento, de uma tristeza que corrói a alma, desapegar-se dos muros do passado, desapegar-se do apego que o outro possui em relação a você...

Desapegar-se, na verdade, para Libertar-se com Consciência e ser Feliz Plenamente... Muitas são as situações que pedem o desapego e muitos são os aprendizados que nos levam a compreender a real necessidade e importância da prática constante do desapegar-se. Inúmeras vezes as pessoas insistem em querer permanecer vivendo determinadas situações mesmo quando não consideram ser o melhor para elas. Ou permanecem nelas porque acham que ainda podem conseguir algum resultado satisfatório mesmo quando a situação já chegou ao insuportável. Ou ainda, se prendem pelo receio da carência, pelo temor de se sentir só, pelo sentimento de incapacidade, pela dependência na relação com o outro, pelo comodismo apesar do incômodo ou por conformismo ao se achar pequeno demais para a vida.

E quando vivem nesses padrões por tanto tempo e resistem à mudança, acabam por não perceber o que o Universo está dizendo e orientando para tal ou qual situação. Desapegar-se é fazer o corte físico, energético, emocional e mental, libertando-se dos vínculos nocivos ao bom e ao bem viver para entrar em Harmonia e Equilíbrio Pessoal, Bioenergético e Espiritual.
É, ao mesmo tempo, conceder largueza de espaço para que inovadoras, restauradas e positivas energias e oportunidades possam ser vividas com Felicidade. Oferecendo, inclusive, a oportunidade de permanecer com as boas vibrações de energias e lembranças vivenciadas anteriormente, porém, sem a dependência delas para ser Feliz, pois senão, torna-se apego. Ao olharmos para trás, para um passado distante ou recente, quantas são as doces recordações que carregamos?

Com certeza, muitas, para boa parte das pessoas. Portanto, quanto mais vivemos qualificadamente e construímos com nossos dotes espirituais, mais teremos a lembrar em coisas boas sem depender do que passou para isso. Por isso, essas memórias devem servir como um alicerce consolidado para impulsionar as novas e promissoras realizações. E não, como um ponto fraco, que ao ser rememorado, pode trazer o desequilíbrio e a desarmonia à estrutura dos quatro pilares que sustentam a existência humana... O seu corpo, a sua mente, a sua energia ou comunicação e a sua emoção. Por essa razão, é que dia a dia o exercício do desapego ensina a todo tempo que somos possuidores de grandes riquezas interiores, capazes de aclarar novos Caminhos, realizando pródigas descobertas, para compartilharmos com a vida e com nossos semelhantes.
Essa é a Posse real que temos. Por outro lado, de fato, tudo o que é material bem como as pessoas que temos presentes em nossa vida, não nos pertencem. Estão, apenas existindo em um dado momento de nosso viver. E o poder sobre elas é somente ilusão temporária, até que o Tempo Divino oriente a renovação para um novo Ciclo.

Sendo assim, o sentimento de posse e o controle, no que diz respeito às pessoas e sobre as coisas materiais, sempre trazem algum tipo de dor ou sofrer para um lado ou para o outro quando são usados como armas ou instrumentos do apego, para anular a liberdade de ser de outrem ou tentar limitar as ações naturais daquilo que tem que ir ou daquele que deseja viver... Assim, faz parte da vida aprender essa lição buscando a harmonia nas relações com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, de maneira solta e amorosa, para que tudo cresça e floresça com cada um dando o seu melhor e vivendo sua existência bem e intensamente.Ame-se... E Desapegue-se!!!

ATÉ SEMPRE
ROBERTO LUZ

08 May 2012

Lembranças Úteis

Ótimo texto que recebi hoje.


Lembranças Úteis


Não viva pedindo orientação espiritual indefinidamente, se vc já possui duas semanas de conhecimento cristão sabe, à saciedade, o que fazer.

Não gaste suas energias tentando consertar os outros de qualquer modo. Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria divina, e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial.

Não acuse os espíritos desencarnados sofredores pelos seus fracassos na luta. Repare o ritmo da própria vida, examine a receita e a despesa, suas ações e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exatamente o que semeia.

Não recorra sistematicamente aos amigos espirituais quanto a comezinhos deveres que lhe competem no caminho comum. Eles são igualmente ocupados, enfrentam problemas maiores que os seus, detêm responsabilidades mais graves e você, nas lutas vulgares da Terra, não teria coragem de pedir ao professr generoso e benevolente que desempenhasse funções de ama-seca.

Não espere a morte para solucionar questões da vida, nem alegue enfermidade ou velhice para desistir de aprender, porque estamos excessivamente distantes do céu.

A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga de acesso à nossa consciência.

02 May 2012

Vida Passageira

Vida Passageira

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Outras, ainda em botão.

Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vívidas, se entregam ao vento.

Mas não somos adivinhos. Não sabemos por quanto tempo estaremos enfeitando esse jardim e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.

E descuidamos. Cuidamos pouco de nós e dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosas. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso”  e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe, automaticamente, o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais do que nós.

E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!

E o tempo passa. Passamos pela vida, não vivemos, sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que inesperadamente acordamos e nos perguntamos: e agora?

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil, dar um sorriso, fazer um gesto carinhoso e ser feliz. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente!

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.

Pense! Não se perca mais!

30 April 2012

Bons Pensamentos Geram Boas Energias

A existência da aura ou do campo energético, que envolve o nosso corpo físico, é uma confirmação científica realizada através da bioeletrografia que ajuda a detectar o surgimento de enfermidades no organismo humano.
Há muitos anos, religiões e filosofias orientais, associadas ao surgimento do espiritismo no ocidente, orientam a prática da meditação e do pensamento elevado como forma de higienizar a mente e depurar o espírito.

Quando temos uma aura saudável, temos uma proteção natural que atrai energias afins com o nosso estado de ser diante do universo. Mas quando este campo energético sofre uma interferência desarmonizadora, que pode ser de origem emocional, psíquica ou espiritual, a aura fica exposta à ação de energias deletérias.

Por isso, somos o resultado daquilo que sintonizamos. E os nossos pensamentos e atos no cotidiano da vida são responsáveis por esta sintonia que pode ser de alta ou de baixa frequência vibratória.

Quando direcionamos o foco da vida para o bem, aos poucos, internalizamos um modelo comportamental fundamentado na prática do amor. O exercício sistemático e desinteressado desta filosofia de vida, depura a nossa aura e elimina energias negativas que trazemos do passado.

O campo áurico é a nossa verdadeira identidade universal. É a forma como os desencarnados e alguns encarnados portadores de percepção suprasensorial nos vêem, sem os disfarces que encobrem a verdade de cada um.

Uma mente contaminada por pensamentos e atos negativos cometidos contra o outrem, reflete um psiquismo enfermo e uma aura desarmonizada pela relação com energias afins. É do pacificador Mahatma Gandhi a célere mensagem: "Comece por você mesmo a transformação que deseja ao mundo". Ou a frase do escritor Aldous Huxley ao registrar a importância do amor nas relações interpessoais: "Convenientemente aplicado a qualquer situação, o amor vence sempre. É um fato que se verifica empíricamente. O amor é a melhor política. A melhor não só para os que são amados, mas também para quem ama, pois o amor é um potencial de energia". Mensagens e gestos que parecem isolados e irracionais, mas quando associados a milhares de mensagens do gênero espahadas pelo planeta, ganham força à medida que o homem se conscientiza com as mudanças previstas para o terceiro milênio, a Era da Sensibilidade.

A fórmula para a mudança interior refletida na aura, é simples, objetiva e natural: "bons pensamentos geram boas energias..." E o instrumento de uso desta reforma é o livre-arbítrio, condição inerente aos seres dotados de inteligência e capacidade de discernimento.

O egocentrismo, o pessimismo e a agressividade, são polos geradores de energias negativas que interferem no campo áurico do indivíduo adulto. Desprotegida, a aura fica suscetível à invasão de energias deletérias que representam a origem de muitas doenças nas esferas psíquica e física do ser humano.

Neste sentido, a Psicoterapia Interdimensional tem atendido muitos casos em que a energia do passado continua atuando no presente, envolvendo o indivíduo em verdadeiras "síndromes" de culpa ou de vitimização, dissimuladas em crises depressivas, fóbicas ou de pânico.

O despreendimento de energias negativas do pretérito, ocorre quando o indivíduo, a partir da clareza de suas origens, processa, conscientemente, a mudança comportamental em relação ao seus efeitos, traduzidos como dor ou sofrimento psíquico.

Embora, processados ou emitidos num nivel inconsciente ou semi-consciente, os pensamentos negativos variam de intensidade ou intencionalidade. Porém, são todos de característica autodestrutiva, ou seja, prejudicam somente o agente emissor da energia. Nesta direção, a malediscência, observada em suas diversas formas e praticada sistemáticamente, reflete um vício comportamental -e de caráter-, que compromete a saúde do indivíduo no seu sentido mais amplo: o da transcendência do espírito.

Contudo, independentemente do grau de intensidade ou intencionalidade, a energia negativa pode ser substituída por energias restauradoras da saúde humana. Se você tiver dúvidas sobre esta afirmação, faça um teste de autocontrole que consiste em praticar durante sete dias seguidos, pensamentos elevados no bem e direcionados a si próprio, ao outrem e ao planeta Terra. Finalizado o teste, faça uma avaliação e verifique o saldo da experiência em si mesmo.

Por Flávio Bastos, retirado do site www.luzdaserra.com.br

26 April 2012

André Luiz e o vegetarianismo

Mexendo em alguns papéis antigos, encontrei uma cópia de uma passagem do livro "Missionários da Luz" de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, falando sobre o hábito de comer carne. Faz muitos anos que li esse livro, nem sei quanto tempo, mas lembro bem como essa passagem me impressionou. Vale a pena repassá-la aqui:

"...e nós outros, quando nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das visceras dos touros e das aves? A pretexto de buscar recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e inflingíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso das banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos proteicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que o aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, também será sagrado."

19 April 2012

Diversidade já!!

Ontem recebi um e-mail de uma pessoa muito querida, que citava as regras para conduzir uma casa espírita "de verdade". Seguia-se então uma lista de normas e proibições, no estilo "não se usam roupas especiais nem guias para o trabalho", "não se usam atabaques ou música", "não se fazem rituais", e um item inteiro sobre como dar passes, onde não se deve usar movimentos bruscos, estaladas de dedos, assopradas, baforadas.

Uma casa espírita kardecista realmente segue esses regras no geral, assim como qualquer outra religião tem as suas regras; a umbanda, por exemplo, tem toda a ritualística e aparato adequados. Mas não consegui deixar de pensar na grande preocupação de muitas pessoas hoje em dia em manter uma religião ou crença "puras".

E antes de continuar meu pensamento, deixo claro que trata-se apenas de uma opinião minha, particular! Não quero provocar ninguém nem polemizar, só dar minha opinião.

Será que já não passamos da fase de tentar limitar as religiões? Hoje em dia vejo um grande movimento espiritualista, ou seja, gente que frequenta o centro espírita mas tem sua guia de oxalá escondidinha embaixo da camiseta, faz meditação uma vez por mês lá no Zulai e comemora a Semana Santa também. Gente, evoluir é justamente descobrir quem somos, nos distinguindo uns dos outros. O momento é de se conhecer e de se assumir, já está chegando ao fim o tempo em que sua religião dizia quem você era. Hoje é você que precisa descobrir quem é e viver essa personalidade, esse Eu superior, e cada um de nós, como seres individuais, vamos descobrir uma "religião" diferente, que será uma mistura de tudo que faz sentido pra nós.

Acredito em organização, mas querer limitar ou censurar comportamentos diferentes do "ideal" é transformar as pessoas em robôs - existem centros que tem até uma "coreografia" para o passe!Outros que proíbem livros de certos autores! Quem já trabalhou ou tentou trabalhar com a mediunidade sabe: sem espontaneidade, é impossível entrar em contato com as manifestações do alto. E essas manifestações são tão variadas, tão amplas, existe um universo infinito aí fora, e cada um de nós é um aparelho de rádio distinto que capta uma estação diferente nesse oceano de energias.

Repito: não sou contra as regras, elas são fundamentais para o bom funcionamento de qualquer casa. Sou mesmo a favor da diversidade e do respeito, e acredito num futuro onde não existirão mais religiões, apenas o amor a Deus e aos outros. Quem tenta rotular uma religião não está permitindo que ela evolua, e pros mais radicais, não esqueçam que Kardec sempre deixou claro que o espiritismo evolui, assim como todas as outras coisas. Temos que tomar cuidado para não pararmos no tempo...

La délicatesse - David Foenkinos

Andando pelas ruas de Montmartre, parei em uma das várias livrarias do bairro, onde tipicamente são colocadas mesas do lado de fora da loja e os livros, expostos para os transeuntes. Montmartre está para Paris como a Vila Madalena está para São Paulo, um bairro cultural e boêmio.

Enfim, em cima de uma dessas mesas um livro me chamou a atenção pela capa e pelo nome - que jogue a primeira pedra quem nunca comprou um livro por ter se apaixonado pela capa!! - e depois de ler o resumo da história atrás, foi impossível não comprar. É de uma delicadeza... O nome define perfeitamente o livro em todos os sentidos. Segue o resumo na contracapa:

 "François pensou: se ela pedir um descafeinado, eu me levanto e vou embora. É a bebida menos sociável que existe. Um chá, não é muito melhor. Faz a gente sentir que vai passar os domingos a tarde assistindo TV. Ou pior: na casa dos sogros. Enfim, um suco seria bom. Sim, um suco, é simpático! É sociável e não é agressivo. A gente sente que a garota é doce e equilibrada. Mas qual suco? Melhor fugir dos grandes clássicos: evitemos maçã ou laranja, muito óbvios. É preciso ser um pouquinho original, sem ser excêntrica. Mamão ou goiaba, que medo. Suco de damasco, esse é perfeito. Se ela escolher isso, eu caso com ela...
- Eu quero um suco... um suco de damasco, responde Nathalie.
Ele olha para ela como se ela fosse um roubo da realidade."

09 April 2012

LOUIS GARREL - ator francês

Inspirada pelos ares de Paris, começo a lembrar de pequenas coisas francesas interessantes, e uma delas é o ator Louis Garrel. Vi sua atuação pela primeira vez (e única, por enquanto) no filme "Les Chansons d'Amour", indicado pelo meu professor de francês. O filme é legal, aqueles filmes franceses meio loucos que dão uma reviravolta na metade e terminam de um jeito que você nem imagina. Mas o destaque mesmo é  Garrel. O filme é um quase-musical, não é totalmente um musical, mas os atores cantam (não me xingue, quando você assistir, vai entender), e as melhores músicas são as que ele canta, e a melhor voz é a dele. Ele não tem as feições bonitas, mas fica lindo por ser carismático e cheio de charme.

Veja aqui a música:
http://youtu.be/ZjrRLjB4fZc


12 March 2012

Pan Am - a série

Continuando no clima nostalgia... que adolescente não achava o "puro glamour" ser aeromoça (ops - atual comissária)? E acho que as adolescentes dos anos 60, então, achavam o puro luxo, além de ser uma ótima maneira de escapar do, na época mandatório, casamento.

Estreou nos EUA (já faz um tempinho, na verdade..) a série "Pan Am", cujo roteiro fala basicamente sobre o glamour das aparências e a realidade não tão maravilhosa das aeromoças da Pan Am nos anos 60, que eram o ícone da beleza e elegância. Baixei o primeiro episódio e gostei muito, figurino impecável, as tramas estão começando e, como em todas as novelinhas, tem inveja, adultério, chifres, segredos, espionagem e tudo o que a gente adora. Vale conferir!! já estou baixando o segundo...

  

10 March 2012

Vídeo: Helena Christensen - Rue Fauborg

Tem uns assuntos que nos interessam por motivos que não dá pra explicar. Quando eu era adolescente, lá nos idos de 1993, eu adorava as super models, coisa que nem existe mais hoje. Linda Evangelista, Cindy Crawford, Naomi Campbell, Christy Turlington... Elas marcaram minha juventude.

Às vezes fico à toa no youtube procurando vídeos sobre coisas que eu gostava na adolescência, isso acho que todo mundo faz né? só pra ter o gostinho de poder ver tão facilmente o que a gente se matava pra ver folheando uma revista cara na banca ou esperando passar na TV. E nessas eu achei esse vídeo com a Helena Christensen, outra das tops da época, e não sei porque, amei. E não foi nem por causa dela, que ainda está bonita mas com um jeitinho mais "comum". Achei uma história bacana, pena que o final.... bom, confiram.


E pra quem não reconheceu a Helena (você, amigo, que tem mais de 30... rs), veja ela nos tempos áureos aqui:

23 February 2012

A Mente que Comanda

Pensar se tornou uma doença. A doença acontece quando as coisas se desequilibram. Por exemplo, não há nada de errado com a divisão e a multiplicação das células no corpo humano. Mas quando esse processo acontece sem levar em conta o organismo como um todo, as células se proliferam e temos a doença. Se for usada corretamente, a mente é um instrumento magnífico. Entretanto, quando usada de maneira errada, ela se torna destrutiva. Para ser ainda mais preciso, não é você que usa a sua mente de forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela quem usa você. Essa é a doença. Você acredita que é a sua mente. Eis aí o delírio. O instrumento se apossou de você.

Estamos tão identificados com ela que nem percebemos como somos seus escravos. É quase como se algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora. A liberdade começa quando percebemos que não somos a entidade dominadora, o pensador. Saber disso nos permite observar a entidade. No momento que começamos a observar o pensador, ativamos um nível mais alto de consciência. Começamos a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do pensamento, e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência. Percebemos também que todas as coisas realmente importantes como a beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior surgem de um ponto além da mente. É quando começamos a acordar.

Aula simples sobre os chacras

Ótimo vídeo para quem quer aprender os fundamentos básicos dos chakras.

http://www.youtube.com/watch?v=OlBoVMdar9Q&feature=related

21 February 2012

O Carnaval e todas as suas implicações

Todo Carnaval é a mesma coisa: umas semanas antes chovem e-mails dizendo como o carnaval é uma salada de más vibrações, energia densa de luxuria, faz mal, baixa isso, baixa aquilo... os e-mails inclusive são os mesmos (tem uma mesma apresentação de ppt que sempre recebo).

Enfim, acredito sim nessa situação energética, mas o fato é que nós não somos seres de luz. E lá no meio da muvuca, nós estamos na mesma vibe "densa" que todo mundo. Ou seja, você não se sente mal. Ninguém se queixa de dor de cabeça no meio do bloco ou tem ataque de bocejos na Sapucaí. Nós ainda precisamos e valorizamos uma boa bagunça de vez em quando... é parte da nossa natureza ainda inferior. E negá-la é tentar esconder dentro de você seu eu verdadeiro, é não mostrar pra si próprio quem você é, por medo de ver alguém que é imperfeito. E quer uma boa notícia? Você É imperfeito, assim como 99,9% dos terráqueos!

Estamos loonge da perfeição... Isso não quer dizer que você deva desistir de evoluir e viva pra sempre na esbórnia, mas significa que admitir que você ainda curte certas paixões humanas é aceitar seu lado mais material, mais terrestre. E é o que somos... pra que tentar fingir? Se você odeia o carnaval e ele te faz sentir mal, ótimo. Mas falar mal dele, passar lição de moral nas outras pessoas e lá no fundo morrer de vontade e morrer de coceira ao ver o povão pulando e dançando é hipocrisia das piores e só vai fazer mal. É mentira como qualquer outra... eu sou a favor da honestidade e da auto-honestidade (existe isso?) que é ser honesto consigo mesmo.

E eu adoro Carnaval. Ponto.

12 February 2012

Artigo de Paulo Coelho sobre viagens

Publicado no Diário do Nordeste.

Viajando de maneira diferente


Desde muito jovem descobri que a viagem era, para mim, a melhor maneira de aprender. Continuo até hoje com esta alma de peregrino, e decidi relatar nesta coluna algumas das lições que aprendi, esperando que possam ser úteis a outros peregrinos como eu.

1] Evite os museus. O conselho pode parecer absurdo, mas vamos refletir um pouco juntos: se você está numa cidade estrangeira, não é muito mais interessante ir a busca do presente que do passado? Acontece que as pessoas sentem-se obrigadas a ir a museus, porque aprenderam desde pequeninas que viajar é buscar este tipo de cultura. É claro que museus são importantes, mas exigem tempo e objetividade - você precisa saber o que deseja ver ali, ou vai sair com a impressão de que viu uma porção de coisas fundamentais para a sua vida, mas não se lembra quais são.

2] Frequente os bares. Ali, ao contrário dos museus, a vida da cidade se manifesta. Bares não são discotecas, mas lugares aonde o povo vai, toma algo, pensa no tempo, e está sempre disposto a uma conversa. Compre um jornal e deixe-se ficar contemplando o entra-e-sai. Se alguém puxar assunto, por mais bobo que seja, engate a conversa: não se pode julgar a beleza de um caminho olhando apenas sua porta.

3] Esteja disponível. O melhor guia de turismo é alguém que mora no lugar, conhece tudo, tem orgulho de sua cidade, mas não trabalha em uma agência. Saia pela rua, escolha a pessoa com quem deseja conversar, e peça informações (onde fica tal catedral? Onde estão os Correios?) Se não der resultado, tente outra - garanto que no final do dia irá encontrar uma excelente companhia.

4] Procure viajar sozinho, ou - se for casado - com seu cônjuge. Vai dar mais trabalho, ninguém vai estar cuidando de você(s), mas só desta maneira poderá realmente sair do seu país. As viagens em grupo são uma maneira disfarçada de estar numa terra estrangeira, mas falando a sua língua natal, obedecendo ao que manda o chefe do rebanho, preocupando-se mais com as fofocas do grupo do que com o lugar que se está visitando.

5] Não compare. Não compare nada - nem preços, nem limpeza, nem qualidade de vida, nem meio de transportes, nada! Você não está viajando para provar que vive melhor que os outros - sua procura, na verdade, é saber como os outros vivem, o que podem ensinar, como se enfrentam com a realidade e com o extraordinário da vida.

6] Entenda que todo mundo lhe entende. Mesmo que não fale a língua, não tenha medo: já estive em muitos lugares onde não havia maneira de me comunicar através de palavras, e terminei sempre encontrando apoio, orientação, sugestões importantes, e até mesmo namoradas. Algumas pessoas acham que, se viajarem sozinhas, vão sair na rua e se perder para sempre. Basta ter o cartão do hotel no bolso, e - numa situação extrema - tomar um táxi e mostrá-lo ao motorista.

7] Não compre muito. Gaste seu dinheiro com coisas que não vai precisar carregar: boas peças de teatro, restaurantes, passeios. Hoje em dia, com o mercado global e a Internet, você pode ter tudo sem precisar pagar excesso de peso.

8] Não tente ver o mundo em um mês. Mais vale ficar numa cidade quatro a cinco dias, que visitar cinco cidades em uma semana. Uma cidade é uma mulher caprichosa, precisa de tempo para ser seduzida e mostrar-se completamente.

9] Uma viagem é uma aventura. Henry Miller dizia que é muito mais importante descobrir uma igreja que ninguém ouviu falar, que ir a Roma e sentir-se obrigado a visitar a Capela Sistina, com duzentos mil turistas gritando nos seus ouvidos. Vá à capela Sistina, mas deixe-se perder pelas ruas, andar pelos becos, sentir a liberdade de estar procurando algo que não sabe o que é, mas que - com toda certeza - irá encontrar e mudará a sua vida.

27 January 2012

Texto sobre ovóides - Espiritismo


OVÓIDES

Os ovóides são pouco conhecidos da maioria dos espíritas e, praticamente, desconhecidos entre os não espíritas.
No Dicionário de Filosofia Espírita, de L. Palhano Júnior-Edições CELD, encontramos a seguinte definição de ovóide: "(semelhante ao ovo; forma de ovo) Formação atípica do perispírito causada por um forte monoideísmo de espíritos que se mantêm em idéias fixas, alienando-se  dos mais simples cuidados de integridade pessoal. Há um definhamentoá um definhamento do corpo espiritual, com miniaturização. Esse fenômeno pode ocorrer também sob o domínio hipnótico de entidades experientes, não só por questões de ordem inferior, mas também para determinadas operações, como nos preparativos reencarnatórios. Essas informações são encontradas nas obras mediúnicas ditadas pelo Espírito André Luís ao médium Chico Xavier".
Embora, atualmente, possamos contar com informações mais pormenorizadas, como veremos adiante, vamos começar por André Luís. Acompanhando Gúbio, seu instrutor, André penetra numa região sombria, em missão de salvamento de irmãos sofredores e, também, para aprender. Vejamos como ele descreve o seu encontro com ovóides:
"Ante o intervalo espontâneo, reparei não longe de nós, como que ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. Variavam profundamente nas particularidades. Algumas denunciavam movimentos próprios, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo vital das personalidades em movimento". ("Libertação", FEB, p.84)
Em "Evolução em Dois Mundos", psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, também da FEB, p. 91, encontramos a seguinte explicação:
"Sentindo-se em clima adverso ao seu modo de ser, o homem primitivo, desenfaixado do envoltório físico, recusa-se ao movimento na esfera extra-física, submergindo-se lentamente, na atrofia das células que lhe tecem o corpo espiritual, por monoideísmo auto-hipnotizante, provocado pelo pensamento fixo-depressivo que lhe define o anseio de retorno ao abrigo fisiológico.
Nesse período, afirmamos habitualmente que o desencarnado perdeu o seu corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo ovóide, o que ocorre, aliás, a inúmeros desencarnados outros, em situação de desequilíbrio, cabendo-nos notar que essa forma, segundo a nossa maneira habitual de percepção, expressa o corpo mental da individualidade, a encerrar consigo, conforme os princípios ontogenéticos da Criação Divina, todos os órgãos vitais de exteriorização da alma, nos círculos terrestres e espirituais, assim como o ovo, aparentemente simples, guarda hoje a ave poderosa de amanhã, ou como a semente minúscula, que conserva nos tecidos embrionários a árvore vigorosa em que se transformará no porvir".
O grande escritor, tradutor, educador e filósofo brasileiro Huberto Rohden, desencarnado em 1981, que não era espírita, ditou, segundo o jornalista Jávier Godinho (Revista Espírita Allan Kardec nº. 38- p.36, Gráfica e Editora Paulo de Tarso) através do médium Luis Antônio Milecco o livro "Meu Além de Dentro e de Fora", com o pseudônimo de Delfos. Logo imediatamente à apresentação, ele conta o que aprendeu quando levado pelo instrutor Rufus, visitou um cemitério de ovóides.
"_ Fui conduzido a um estranho compartimento da instituição que me abrigava.
Era uma sala um tanto espaçosa, escura e cheia de pequenas caixas retangulares, semelhantes a caixões de natimortos (nascidos mortos). Todavia, o que me deixou mais perplexo não foram as aparentes caixinhas mortuárias, mas o que estava dentro delas. Tratava-se de formas ovóides, que variavam em seu tamanho: algumas tinham a dimensão de um crânio humano, outras chegavam quase à estatura de um ovo de galinha".
Jávier Godinho, na revista citada, conta-nos que se encontrava em Deuslândia, povoado do município de Brazabrantes (Goiás) acompanhando o trabalho do médium Geraldo Inácio da Silva, no Centro Espírita "Eurípedes Barsanulfo". Geraldo é um peão da roça, totalmente cego da vista direita e com menos de 20% de visão na esquerda. Só tem o primeiro ano primário e, desde pequenino, vê, ouve e conversa com espíritos.
"Numa dessas ocasiões, repleta a Sala do Evangelho, onde os interessados assistem a palestras sobre a Doutrina Espírita, aguardando ser por ele recebidas, Geraldo veio pedir orações e vibrações para ajudar a equipe de Eurípedes Barsanulfo numa difícil intervenção cirúrgica que seria realizada para separação dos perispíritos de uma senhora encarnada e de dois desencarnados.
_ Venha comigo – chamou-nos, e o acompanhamos à cabine, onde o aguardavam uma jovem dos seus 25 anos, deitada de costas na maca, tendo a seu lado o pai, a mãe e um irmão, além de duas médiuns.
Feita a prece e iniciados os passes, Geraldo pediu detalhes e o pai respondeu que a moça estava com anemia profunda. Submetida a mil e um exames, tratamento médico rigoroso, um caminhão de remédios e transfusões de sangue, ela se mostrava cada vez mais fraca, mais fraca cada vez.
Concentrado, o médium passou as mãos abertas a alguns centímetros de todo seu corpo, terminando na perna direita, num gesto como se expulsasse alguma coisa. Com excelente bom humor, uma de suas características, determinou à donzela:
_ Agora você se levanta e vai viver normalmente. Cada dia que passar, você vai se sentir mais forte e melhor. A anemia acabou de sair pela ponta do seu pé…
Ela obedeceu e, embora tivesse chegado quase carregada pelos familiares, sozinha calçou os sapatos e saiu caminhando, espantada, porta afora, seguida pelo pai, mãe e irmão, mais atônitos ainda.
A sós conosco, Geraldo explicou:
_ Eu não podia dizer a verdade. Eles não compreenderiam. A moça tinha dois ovóides, um de cada lado do tronco, que lhe sugavam toda a energia. Os médicos que trabalham com seu Eurípedes os retiraram e vão cuidar deles, para que um dia também se recuperem…"
Uma obra escrita há poucos anos, "Ícaro Redimido" (Editora INEDE), traz um grande contributo ao estudo dos ovóides. O autor espiritual é Adamastor, pseudônimo de um médico que viveu na França no final do século dezenove e se transferiu para o Brasil. O médium que o psicografou é o médico homeopata e professor de homeopatia Gilson Teixeira Freire. Os termos científicos usados na obra são entendidos pelos leigos graças a notas explicativas no rodapé das páginas e a um glossário no final. O Capítulo 8 é todo dedicado a informações sobre ovóides. Vamos ver algumas delas, resumidamente:
1ª) Os ovóides podem ter origens diferentes. O autor cita os suicidas e os que são filhos do ódio, centralizados em monoideísmo de revolta e vingança.
2ª) "O ovóide é uma verdadeira regressão biológica, representando o colapso da forma e da consciência. O processo se efetua através de paulatinas degradações em que a configuração humana se contrai inicialmente pela perda dos membros e redução significativa do tronco, até que se estaciona em sua forma final, assemelhando-se a uma mórula embrionária agigantada, pois guarda dimensões que variam entre as de uma laranja e as de um crânio de recém-nascido. A alta densidade da psicosfera envolve-o em uma névoa, tornando-lhe os contornos imprecisos e emprestando-lhe um aspecto gelatinoso, como os embrióides. Sua membrana externa acinzentada, à semelhança da mórula, apresenta desenhos losangulares arredondados".
3ª) A atividade vital dos ovóides é fraca, os órgãos internos se apresentam reduzidos em suas formas embrionárias, o coração bate fraco, o sistema nervoso também se acha retrocedido aos primórdios de seu desenvolvimento embrionário, os nervos cranianos acham-se presentes e sua temperatura é instável.
4ª) Quando o ovóide não está acomodado em um hospedeiro, ele verte uma secreção pegajosa, que o ajuda a fixar-se em qualquer superfície em que esteja. Através de uma ventosa ele se alimenta de vibrações.
5ª) Instalam-se os ovóides, preferencialmente na mente humana, pois se alimentam das emanações psíquicas de suas vítimas. Comumente se alojam na fronte de seus hospedeiros em íntima conexão com o centro cerebral, levando-os ao esgotamento das energias psíquicas e ocasionando graves transtornos mentais.
6ª) Para que a parasitose se instale há necessidade de sintonia entre a vítima e o algoz.
7ª) Existem ovóides tão intensamente atados aos seus hospedeiros desencarnados, que reencarnam jungidos a eles, produzindo estranhas enfermidades.
8ª) No mundo subumano das trevas os ovóides "são temidos e usados como verdadeiras armas de persuasão por espíritos com intenção de domínio, que podem aplicá-los tanto em encarnados quanto em desencarnados e por isso os ovóides são muito procurados por estes infelizes".
9ª) Os ovóides em tratamento recebem todos os cuidados necessários, tanto de enfermeiros especializados, quanto dos seus tutores, pois a misericórdia de Deus a ninguém desampara e "assiste o homem através do próprio homem". É impressionante o trabalho incansável, a extrema paciência e o amor incomensurável que os tarefeiros da Espiritualidade Maior dedicam aos necessitados colocados sob a sua responsabilidade.
Além dos espíritas interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita, aconselho a todos os médicos a lerem a obra em questão. Muitas doenças de diagnóstico aparentemente impossível, pelos meios conhecidos, têm nela a sua explicação e, conseqüente tratamento.
A 10 de fevereiro de 2006 fundei um grupo de Cura denominado "Equipe Dr. Bezerra de Menezes" com a ajuda da médium Sônia Aparecida Ferranti Tola, Edson Luís da Silva (então presidente do Centro Espírita "Amor, Fé e Caridade") e sua esposa Sandra Márcia Saraiva Silva. A equipe é formada por clarividentes, clariaudientes, médiuns de psicofonia, psicografia e sustentação. Do lado dos desencarnados contamos com médicos, enfermeiros, atendentes, técnicos e outros abnegados benfeitores. O grupo é coeso e tem como dirigente o médium Ivan Celso B. Pinto, que é disciplinado e assíduo. Usamos nos trabalhos, ectoplasma, cromoterapia, vibrações, orações, etc. O atendimento é, normalmente, à distância, mas em alguns casos o doente participa da reunião. Atendemos encarnados e desencarnados (principalmente aqueles das regiões umbralinas. Tivemos curas até de câncer. Nem todos se curam, no entanto, por motivos que nós, espíritas, conhecemos.
Para elaborar o projeto, inspirei-me, em parte, no trabalho da escritora, articulista e seareira espírita Idalinda de Aguiar Mattos, que escreveu: "A |Luz pouco a pouco se vai fazendo na mente de todos os que, crendo em Deus, entretanto duvidam das forças ou recursos desconhecidos à humanidade. O homem está muito longe de entender os mistérios que o rodeiam. Além da escassez da nossa visão, existem acontecimentos extraordinários, demonstrando a sapiência e a bondade do Criador".
Entre os mais diversos problemas atendidos, deparamos, até agora, com dois casos de ovóides. No primeiro caso, vários ovóides estavam implantados na coluna vertebral de uma senhora e no segundo, um no útero de outra senhora. Detectados pelas clarividentes, foram retirados, com a imprescindível ajuda e supervisão dos Espíritos.
Quanto mais a Ciência Oficial se aliar à Ciência do Espírito, mais recursos a Humanidade terá para a cura dos seus males!
Maria Madalena Naufal

Meu nome é Ian Tchagra

Maravilhoso vídeo sobre o biólogo Ian Tchagra falando sobre nossa realidade no planeta em pouco mais de dois minutos.

Great video about the biologist Ian Tchagra talking about our planet's reality in about 2 minutes.