Nessa minha caminhada, nesses últimos meses, muitas vezes me peguei pensando, preocupada, que caminho deveria tomar, o que deveria fazer. Pensei, "quanta sorte daquelas pessoas que tiveram um mestre de verdade", como nos livros budistas, os contemporâneos de Chico Xavier, os grandes gurus indianos e etc.
Quantas vezes eu não queria perguntar a um deles: "o que devo fazer? que caminho tomar? pode até ser um caminho dolorido, mas se você me disser que esse é o caminho, eu aguento!"
Aí outro dia, na aula de yoga, uma colega me indicou um curso de meditação, que por acaso seria ministrado pelo meu professor. Bom, meu professor está longe de ser perfeito. Mas foi através dele que eu conheci essa prática que hoje está mudando a minha vida e o meu cotidiano.
Minha terapeuta está há anos da perfeição. Ela fala palavrão, até pouco tempo atrás fumava durante a sessão, conta a vida dos outros pacientes (e provavelmente conta a minha vida pros outros). Mas nada disso me incomoda: ela é a única pessoa, até hoje, que conseguiu me entender e me orientar. Devo quase tudo que tenho hoje à orientação e aos (muitos) puxões de orelha que levei dela.
Poderia dar muitos outros exemplos, mas o objetivo aqui é dizer que nós sempre teremos os nossos mestres, podem não ser como idealizamos, aquele ser perfeito, de luz, mas justamente o que precisamos: alguém igual a nós que consegue enxergar o que somos, porque é igual a nós, e assim consegue entender qual o melhor próximo passo para você.
Estamos cercados de "instrumentos" que nos darão a dica para sabermos o que devemos fazer agora. É como num jogo, você vai procurando as pistas. Mas nesse caso é preciso fazer a pergunta: o que eu devo fazer agora? e a resposta será dada, SEMPRE, desde que você tenha os olhos abertos. Pode ser num e-mail, no facebook, numa carta, num estranho na rua... fique atento!
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