A existência da aura ou do campo energético, que envolve o nosso corpo físico, é uma confirmação científica realizada através da bioeletrografia que ajuda a detectar o surgimento de enfermidades no organismo humano.
Há muitos anos, religiões e filosofias orientais, associadas ao surgimento do espiritismo no ocidente, orientam a prática da meditação e do pensamento elevado como forma de higienizar a mente e depurar o espírito.
Quando temos uma aura saudável, temos uma proteção natural que atrai energias afins com o nosso estado de ser diante do universo. Mas quando este campo energético sofre uma interferência desarmonizadora, que pode ser de origem emocional, psíquica ou espiritual, a aura fica exposta à ação de energias deletérias.
Por isso, somos o resultado daquilo que sintonizamos. E os nossos pensamentos e atos no cotidiano da vida são responsáveis por esta sintonia que pode ser de alta ou de baixa frequência vibratória.
Quando direcionamos o foco da vida para o bem, aos poucos, internalizamos um modelo comportamental fundamentado na prática do amor. O exercício sistemático e desinteressado desta filosofia de vida, depura a nossa aura e elimina energias negativas que trazemos do passado.
O campo áurico é a nossa verdadeira identidade universal. É a forma como os desencarnados e alguns encarnados portadores de percepção suprasensorial nos vêem, sem os disfarces que encobrem a verdade de cada um.
Uma mente contaminada por pensamentos e atos negativos cometidos contra o outrem, reflete um psiquismo enfermo e uma aura desarmonizada pela relação com energias afins. É do pacificador Mahatma Gandhi a célere mensagem: "Comece por você mesmo a transformação que deseja ao mundo". Ou a frase do escritor Aldous Huxley ao registrar a importância do amor nas relações interpessoais: "Convenientemente aplicado a qualquer situação, o amor vence sempre. É um fato que se verifica empíricamente. O amor é a melhor política. A melhor não só para os que são amados, mas também para quem ama, pois o amor é um potencial de energia". Mensagens e gestos que parecem isolados e irracionais, mas quando associados a milhares de mensagens do gênero espahadas pelo planeta, ganham força à medida que o homem se conscientiza com as mudanças previstas para o terceiro milênio, a Era da Sensibilidade.
A fórmula para a mudança interior refletida na aura, é simples, objetiva e natural: "bons pensamentos geram boas energias..." E o instrumento de uso desta reforma é o livre-arbítrio, condição inerente aos seres dotados de inteligência e capacidade de discernimento.
O egocentrismo, o pessimismo e a agressividade, são polos geradores de energias negativas que interferem no campo áurico do indivíduo adulto. Desprotegida, a aura fica suscetível à invasão de energias deletérias que representam a origem de muitas doenças nas esferas psíquica e física do ser humano.
Neste sentido, a Psicoterapia Interdimensional tem atendido muitos casos em que a energia do passado continua atuando no presente, envolvendo o indivíduo em verdadeiras "síndromes" de culpa ou de vitimização, dissimuladas em crises depressivas, fóbicas ou de pânico.
O despreendimento de energias negativas do pretérito, ocorre quando o indivíduo, a partir da clareza de suas origens, processa, conscientemente, a mudança comportamental em relação ao seus efeitos, traduzidos como dor ou sofrimento psíquico.
Embora, processados ou emitidos num nivel inconsciente ou semi-consciente, os pensamentos negativos variam de intensidade ou intencionalidade. Porém, são todos de característica autodestrutiva, ou seja, prejudicam somente o agente emissor da energia. Nesta direção, a malediscência, observada em suas diversas formas e praticada sistemáticamente, reflete um vício comportamental -e de caráter-, que compromete a saúde do indivíduo no seu sentido mais amplo: o da transcendência do espírito.
Contudo, independentemente do grau de intensidade ou intencionalidade, a energia negativa pode ser substituída por energias restauradoras da saúde humana. Se você tiver dúvidas sobre esta afirmação, faça um teste de autocontrole que consiste em praticar durante sete dias seguidos, pensamentos elevados no bem e direcionados a si próprio, ao outrem e ao planeta Terra. Finalizado o teste, faça uma avaliação e verifique o saldo da experiência em si mesmo.
Por Flávio Bastos, retirado do site www.luzdaserra.com.br
Em 500 caracteres? Alguém que está tentando mudar, tudo, o tempo todo, pra chegar naquele lugar que todo mundo quer chegar... nem eu sei direito aonde ainda, mas que seja MELHOR!
30 April 2012
26 April 2012
André Luiz e o vegetarianismo
Mexendo em alguns papéis antigos, encontrei uma cópia de uma passagem do livro "Missionários da Luz" de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, falando sobre o hábito de comer carne. Faz muitos anos que li esse livro, nem sei quanto tempo, mas lembro bem como essa passagem me impressionou. Vale a pena repassá-la aqui:
"...e nós outros, quando nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das visceras dos touros e das aves? A pretexto de buscar recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e inflingíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso das banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos proteicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que o aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, também será sagrado."
"...e nós outros, quando nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das visceras dos touros e das aves? A pretexto de buscar recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e inflingíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso das banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos proteicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que o aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, também será sagrado."
19 April 2012
Diversidade já!!
Ontem recebi um e-mail de uma pessoa muito querida, que citava as regras para conduzir uma casa espírita "de verdade". Seguia-se então uma lista de normas e proibições, no estilo "não se usam roupas especiais nem guias para o trabalho", "não se usam atabaques ou música", "não se fazem rituais", e um item inteiro sobre como dar passes, onde não se deve usar movimentos bruscos, estaladas de dedos, assopradas, baforadas.
Uma casa espírita kardecista realmente segue esses regras no geral, assim como qualquer outra religião tem as suas regras; a umbanda, por exemplo, tem toda a ritualística e aparato adequados. Mas não consegui deixar de pensar na grande preocupação de muitas pessoas hoje em dia em manter uma religião ou crença "puras".
E antes de continuar meu pensamento, deixo claro que trata-se apenas de uma opinião minha, particular! Não quero provocar ninguém nem polemizar, só dar minha opinião.
Será que já não passamos da fase de tentar limitar as religiões? Hoje em dia vejo um grande movimento espiritualista, ou seja, gente que frequenta o centro espírita mas tem sua guia de oxalá escondidinha embaixo da camiseta, faz meditação uma vez por mês lá no Zulai e comemora a Semana Santa também. Gente, evoluir é justamente descobrir quem somos, nos distinguindo uns dos outros. O momento é de se conhecer e de se assumir, já está chegando ao fim o tempo em que sua religião dizia quem você era. Hoje é você que precisa descobrir quem é e viver essa personalidade, esse Eu superior, e cada um de nós, como seres individuais, vamos descobrir uma "religião" diferente, que será uma mistura de tudo que faz sentido pra nós.
Acredito em organização, mas querer limitar ou censurar comportamentos diferentes do "ideal" é transformar as pessoas em robôs - existem centros que tem até uma "coreografia" para o passe!Outros que proíbem livros de certos autores! Quem já trabalhou ou tentou trabalhar com a mediunidade sabe: sem espontaneidade, é impossível entrar em contato com as manifestações do alto. E essas manifestações são tão variadas, tão amplas, existe um universo infinito aí fora, e cada um de nós é um aparelho de rádio distinto que capta uma estação diferente nesse oceano de energias.
Repito: não sou contra as regras, elas são fundamentais para o bom funcionamento de qualquer casa. Sou mesmo a favor da diversidade e do respeito, e acredito num futuro onde não existirão mais religiões, apenas o amor a Deus e aos outros. Quem tenta rotular uma religião não está permitindo que ela evolua, e pros mais radicais, não esqueçam que Kardec sempre deixou claro que o espiritismo evolui, assim como todas as outras coisas. Temos que tomar cuidado para não pararmos no tempo...
Uma casa espírita kardecista realmente segue esses regras no geral, assim como qualquer outra religião tem as suas regras; a umbanda, por exemplo, tem toda a ritualística e aparato adequados. Mas não consegui deixar de pensar na grande preocupação de muitas pessoas hoje em dia em manter uma religião ou crença "puras".
E antes de continuar meu pensamento, deixo claro que trata-se apenas de uma opinião minha, particular! Não quero provocar ninguém nem polemizar, só dar minha opinião.
Será que já não passamos da fase de tentar limitar as religiões? Hoje em dia vejo um grande movimento espiritualista, ou seja, gente que frequenta o centro espírita mas tem sua guia de oxalá escondidinha embaixo da camiseta, faz meditação uma vez por mês lá no Zulai e comemora a Semana Santa também. Gente, evoluir é justamente descobrir quem somos, nos distinguindo uns dos outros. O momento é de se conhecer e de se assumir, já está chegando ao fim o tempo em que sua religião dizia quem você era. Hoje é você que precisa descobrir quem é e viver essa personalidade, esse Eu superior, e cada um de nós, como seres individuais, vamos descobrir uma "religião" diferente, que será uma mistura de tudo que faz sentido pra nós.
Acredito em organização, mas querer limitar ou censurar comportamentos diferentes do "ideal" é transformar as pessoas em robôs - existem centros que tem até uma "coreografia" para o passe!Outros que proíbem livros de certos autores! Quem já trabalhou ou tentou trabalhar com a mediunidade sabe: sem espontaneidade, é impossível entrar em contato com as manifestações do alto. E essas manifestações são tão variadas, tão amplas, existe um universo infinito aí fora, e cada um de nós é um aparelho de rádio distinto que capta uma estação diferente nesse oceano de energias.
Repito: não sou contra as regras, elas são fundamentais para o bom funcionamento de qualquer casa. Sou mesmo a favor da diversidade e do respeito, e acredito num futuro onde não existirão mais religiões, apenas o amor a Deus e aos outros. Quem tenta rotular uma religião não está permitindo que ela evolua, e pros mais radicais, não esqueçam que Kardec sempre deixou claro que o espiritismo evolui, assim como todas as outras coisas. Temos que tomar cuidado para não pararmos no tempo...
La délicatesse - David Foenkinos
Andando pelas ruas de Montmartre, parei em uma das várias livrarias do bairro, onde tipicamente são colocadas mesas do lado de fora da loja e os livros, expostos para os transeuntes. Montmartre está para Paris como a Vila Madalena está para São Paulo, um bairro cultural e boêmio.
Enfim, em cima de uma dessas mesas um livro me chamou a atenção pela capa e pelo nome - que jogue a primeira pedra quem nunca comprou um livro por ter se apaixonado pela capa!! - e depois de ler o resumo da história atrás, foi impossível não comprar. É de uma delicadeza... O nome define perfeitamente o livro em todos os sentidos. Segue o resumo na contracapa:
"François pensou: se ela pedir um descafeinado, eu me levanto e vou embora. É a bebida menos sociável que existe. Um chá, não é muito melhor. Faz a gente sentir que vai passar os domingos a tarde assistindo TV. Ou pior: na casa dos sogros. Enfim, um suco seria bom. Sim, um suco, é simpático! É sociável e não é agressivo. A gente sente que a garota é doce e equilibrada. Mas qual suco? Melhor fugir dos grandes clássicos: evitemos maçã ou laranja, muito óbvios. É preciso ser um pouquinho original, sem ser excêntrica. Mamão ou goiaba, que medo. Suco de damasco, esse é perfeito. Se ela escolher isso, eu caso com ela...
- Eu quero um suco... um suco de damasco, responde Nathalie.
Ele olha para ela como se ela fosse um roubo da realidade."
Enfim, em cima de uma dessas mesas um livro me chamou a atenção pela capa e pelo nome - que jogue a primeira pedra quem nunca comprou um livro por ter se apaixonado pela capa!! - e depois de ler o resumo da história atrás, foi impossível não comprar. É de uma delicadeza... O nome define perfeitamente o livro em todos os sentidos. Segue o resumo na contracapa:
"François pensou: se ela pedir um descafeinado, eu me levanto e vou embora. É a bebida menos sociável que existe. Um chá, não é muito melhor. Faz a gente sentir que vai passar os domingos a tarde assistindo TV. Ou pior: na casa dos sogros. Enfim, um suco seria bom. Sim, um suco, é simpático! É sociável e não é agressivo. A gente sente que a garota é doce e equilibrada. Mas qual suco? Melhor fugir dos grandes clássicos: evitemos maçã ou laranja, muito óbvios. É preciso ser um pouquinho original, sem ser excêntrica. Mamão ou goiaba, que medo. Suco de damasco, esse é perfeito. Se ela escolher isso, eu caso com ela...
- Eu quero um suco... um suco de damasco, responde Nathalie.
Ele olha para ela como se ela fosse um roubo da realidade."
09 April 2012
LOUIS GARREL - ator francês
Inspirada pelos ares de Paris, começo a lembrar de pequenas coisas francesas interessantes, e uma delas é o ator Louis Garrel. Vi sua atuação pela primeira vez (e única, por enquanto) no filme "Les Chansons d'Amour", indicado pelo meu professor de francês. O filme é legal, aqueles filmes franceses meio loucos que dão uma reviravolta na metade e terminam de um jeito que você nem imagina. Mas o destaque mesmo é Garrel. O filme é um quase-musical, não é totalmente um musical, mas os atores cantam (não me xingue, quando você assistir, vai entender), e as melhores músicas são as que ele canta, e a melhor voz é a dele. Ele não tem as feições bonitas, mas fica lindo por ser carismático e cheio de charme.
Veja aqui a música:
http://youtu.be/ZjrRLjB4fZc
Veja aqui a música:
http://youtu.be/ZjrRLjB4fZc
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