22 November 2010

Favela chic em Paris

Esses são os pobres de Paris... os moradores de rua ganham barracas de camping de organizações humanitárias e montam suas casinhas nas calçadas de Paris... chic né? Se fosse aqui não ia ter espaço pra andar na rua e ainda ia ter gente querendo trocar o aluguel por uma dessas barraquinhas do Gugu.

ÉPOCA DE AJUDAR...

Natal chegando, 13o salário, todo mundo mais solidário, sensível... Tem muita gente que diz que adoraria poder ajudar quem precisa mas não sabe como. Essa época é ótima, sempre tem um amigo arrecadando sacolinhas de Natal, brinquedos para crianças e etc. No primeiro ano, que tal participar patrocinando uma sacolinha? E quem sabe no ano que vem não organizar uma coleta você mesmo? Tem muitas instituições que adorariam poder receber presentes para as crianças ou itens de higiene, roupas e comida. Procure na sua região, as escolas públicas, creches, igrejas...

Para quem quer ajudar e ainda não recebeu nenhum convite, tenho três sugestões:

- A Joana, minha amiga, está arrecadando cestas básicas para famílias necessitadas do interior paulista - joana_1311@hotmail. É só escrever pra ela e dizer que quer ajudar.

- A Maria, outra amiga, está organizando sacolinhas de natal, os doadores compram as roupas, sapato e itens de higiene, e entregam para ela. É só escrever pra ela e dizer que quer ajudar - figmaria@uol.com.br

- Pra quem gosta dos animais, a ONG SAVA está dispondo um local para coleta de ração e outras doações, veja o cartaz abaixo.

É isso aí, aproveitem a oportunidade!!!

19 November 2010

LOST IN TRANSLATION...


Hoje fui fazer um teste oral para (tentar) conseguir um certificado de proficiência na língua francesa. Fui na tentativa mesmo, não estudei tanto quanto deveria e fiz um estágio acima do que eu estava preparada pra "já tirar logo o mais ferrado de todos e acabar com isso". Coisas de uma ansiosa crônica... rs


Enfim, foi meio desastroso. Fazia tempo que eu não sentia a sensação horrível de não conseguir me expressar. E pior, eu tirei um tema sobre o qual tinha uma opinião super formada (sobre felicidade no trabalho), e em vez de me ajudar acho que piorou, porque eu queria falar muito, as idéias eram produzidas pelo meu cérebro mas paravam na boca. E aí saíram as frases mais esdrúxulas, sem nexo, chegou um ponto que nem eu sabia mais do que estava falando, fiquei roxa e terminei o assunto por ali. E dá-lhe silêncio constrangedor. No meio do nervoso, as palavras somem! Mais tarde, no carro à caminho da volta, sozinha, fiz uma linda exposição... hahaha onde estavam todas aquelas palavras, quando eu mais precisei??

Fazia tempo que eu não passava por uma "banca examinadora", acho que depois que eu li isso nas orientações da prova tive um pequenino ataque de pânico, pois não tava tão preocupada com o teste, se eu não passar faço de novo, mas e a vergonha de falar abobrinha? Só sei que tô com a sensação de ter espremido tanto meu cérebro que dava pra fazer suco, e tô com dor de cabeça.

PS. Sensacional essa foto!! Recebi sem querer, agorinha... coincidência??

15 November 2010

A viagem de Julia Child

Eu sei que o assunto Julia Child já passou faz tempo, mas fazer o quê? O livro dela só caiu em minhas mãos agora, e cada vez mais eu acredito no que se fala por aí, de que tem hora certa pra ler um livro.

Acabei de ler o livro "Minha Vida na França", que inspirou o filme "Julie e Julia", mas que conta muito mais que o filme. Julia inspirou Julie e me inspirou também. Ela encontrou sua verdadeira vocação profissional com quase quarenta anos, e se dedicou ao métier com a intensidade e dedicação que só os verdadeiros apaixonados pelo que fazem podem ter. Para quem não conhece a história, Julia Child foi provavelmente a cozinheira/chef mais conhecida dos EUA, uma espécie de Ana Maria Braga muito mais famosa. Nos anos 50, ela foi morar em Paris com seu marido diplomata, e lá descobriu que amava cozinhar. Detalhe: até aquele dia ela não sabia nem fritar um ovo.

Outro detalhe interessante é que a parceira de trabalho dela, a francesa Simca, apesar de ser tão talentosa e apaixonada por culinária quanto ela, nunca se sobressaiu, pois não era muito flexível à mudanças nem às novidades - ela não gostava de se expor na mídia nem na TV, enquanto Julia aproveitou esses dois canais para divulgar seu trabalho ao mundo.

Eu ouço muita gente dizer que já é tarde pra mudar de emprego, de vida, de profissão. Elas preferem continuar a viver enjauladas em seus trabalhos deprimentes e tediosos com a desculpa de que não conseguiriam começar algo novo, que precisam do dinheiro, que não tem mais idade para isso. Julia Child viveu até os 92 anos, e trabalhou até o último dia. Imagine só se ela pensasse "puxa, já tenho quase quarenta anos, não tenho mais idade pra aprender uma coisa nova agora" - mal sabia ela que não estava nem na metade da sua vida!!

Aliás eu acredito que longevidade e satisfação com a vida andam juntas. Insatisfação traz tristeza, mágoa, inveja do outro, problemas de saúde. Julia apareceu na hora certa para mim, como se fosse uma confirmação do que eu já vinha pensando e acreditando, como se dissesse "continua assim, tá indo no caminho certo"! Pode parecer clichê, mas nunca é tarde pra começar...

Livro: Minha Vida na França
Julia Child & Alex Prud'Homme

05 November 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?

Essa mensagem já rodou a net, segundo a lenda ela é de autoria de Max Gehringer... Enfim, eu adoro, e achei legal "eternizá-la" aqui no blog. Representa bem a fase profissional que estou vivendo.

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse
simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas , me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho?