23 May 2012

DESAPEGO

Enviado pela minha grande amiga Rô. beijos

DESAPEGAR-SE... É UM ATO DE AMOR POR SI – Parte I

por ROBERTO LUZ -
Assim como um construtor que pretende edificar um prédio em um terreno onde tenha uma casa antiga ou deteriorada, onde tenha um matagal ou muita lama, onde tenha lixos jogados ou entulhos com fragmentos de tijolos, restos de madeira, resíduos de obras de alvenaria, entre outras coisas, precisa limpar e preparar o ambiente para sua obra ser realizada com sucesso, o ser humano, também, precisar abrir espaço em sua jornada terrena, para que algo novo e bom aconteça em importantes momentos de sua existência...

Há momentos na vida em que é preciso desapegar-se de tudo e de todos para se encontrar um novo caminho, uma nova forma de ver e de viver a vida. É preciso gerar uma abertura de grandes áreas no território do viver, de modo que a introdução de novidades venha e renove as energias criativas, para que assim, uma nova construção se erga.
No entanto, para que isso aconteça, necessário é, antes de qualquer coisa, desapegar-se do que não é mais imprescindível, desapegar-se daquilo que foi bom mas que já não é mais tão bom assim; desapegar-se de quem quer partir e precisamos deixar ir, desapegar-se de uma dor, de um sofrimento, de uma tristeza que corrói a alma, desapegar-se dos muros do passado, desapegar-se do apego que o outro possui em relação a você...

Desapegar-se, na verdade, para Libertar-se com Consciência e ser Feliz Plenamente... Muitas são as situações que pedem o desapego e muitos são os aprendizados que nos levam a compreender a real necessidade e importância da prática constante do desapegar-se. Inúmeras vezes as pessoas insistem em querer permanecer vivendo determinadas situações mesmo quando não consideram ser o melhor para elas. Ou permanecem nelas porque acham que ainda podem conseguir algum resultado satisfatório mesmo quando a situação já chegou ao insuportável. Ou ainda, se prendem pelo receio da carência, pelo temor de se sentir só, pelo sentimento de incapacidade, pela dependência na relação com o outro, pelo comodismo apesar do incômodo ou por conformismo ao se achar pequeno demais para a vida.

E quando vivem nesses padrões por tanto tempo e resistem à mudança, acabam por não perceber o que o Universo está dizendo e orientando para tal ou qual situação. Desapegar-se é fazer o corte físico, energético, emocional e mental, libertando-se dos vínculos nocivos ao bom e ao bem viver para entrar em Harmonia e Equilíbrio Pessoal, Bioenergético e Espiritual.
É, ao mesmo tempo, conceder largueza de espaço para que inovadoras, restauradas e positivas energias e oportunidades possam ser vividas com Felicidade. Oferecendo, inclusive, a oportunidade de permanecer com as boas vibrações de energias e lembranças vivenciadas anteriormente, porém, sem a dependência delas para ser Feliz, pois senão, torna-se apego. Ao olharmos para trás, para um passado distante ou recente, quantas são as doces recordações que carregamos?

Com certeza, muitas, para boa parte das pessoas. Portanto, quanto mais vivemos qualificadamente e construímos com nossos dotes espirituais, mais teremos a lembrar em coisas boas sem depender do que passou para isso. Por isso, essas memórias devem servir como um alicerce consolidado para impulsionar as novas e promissoras realizações. E não, como um ponto fraco, que ao ser rememorado, pode trazer o desequilíbrio e a desarmonia à estrutura dos quatro pilares que sustentam a existência humana... O seu corpo, a sua mente, a sua energia ou comunicação e a sua emoção. Por essa razão, é que dia a dia o exercício do desapego ensina a todo tempo que somos possuidores de grandes riquezas interiores, capazes de aclarar novos Caminhos, realizando pródigas descobertas, para compartilharmos com a vida e com nossos semelhantes.
Essa é a Posse real que temos. Por outro lado, de fato, tudo o que é material bem como as pessoas que temos presentes em nossa vida, não nos pertencem. Estão, apenas existindo em um dado momento de nosso viver. E o poder sobre elas é somente ilusão temporária, até que o Tempo Divino oriente a renovação para um novo Ciclo.

Sendo assim, o sentimento de posse e o controle, no que diz respeito às pessoas e sobre as coisas materiais, sempre trazem algum tipo de dor ou sofrer para um lado ou para o outro quando são usados como armas ou instrumentos do apego, para anular a liberdade de ser de outrem ou tentar limitar as ações naturais daquilo que tem que ir ou daquele que deseja viver... Assim, faz parte da vida aprender essa lição buscando a harmonia nas relações com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, de maneira solta e amorosa, para que tudo cresça e floresça com cada um dando o seu melhor e vivendo sua existência bem e intensamente.Ame-se... E Desapegue-se!!!

ATÉ SEMPRE
ROBERTO LUZ

08 May 2012

Lembranças Úteis

Ótimo texto que recebi hoje.


Lembranças Úteis


Não viva pedindo orientação espiritual indefinidamente, se vc já possui duas semanas de conhecimento cristão sabe, à saciedade, o que fazer.

Não gaste suas energias tentando consertar os outros de qualquer modo. Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria divina, e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial.

Não acuse os espíritos desencarnados sofredores pelos seus fracassos na luta. Repare o ritmo da própria vida, examine a receita e a despesa, suas ações e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exatamente o que semeia.

Não recorra sistematicamente aos amigos espirituais quanto a comezinhos deveres que lhe competem no caminho comum. Eles são igualmente ocupados, enfrentam problemas maiores que os seus, detêm responsabilidades mais graves e você, nas lutas vulgares da Terra, não teria coragem de pedir ao professr generoso e benevolente que desempenhasse funções de ama-seca.

Não espere a morte para solucionar questões da vida, nem alegue enfermidade ou velhice para desistir de aprender, porque estamos excessivamente distantes do céu.

A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga de acesso à nossa consciência.

02 May 2012

Vida Passageira

Vida Passageira

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Outras, ainda em botão.

Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vívidas, se entregam ao vento.

Mas não somos adivinhos. Não sabemos por quanto tempo estaremos enfeitando esse jardim e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.

E descuidamos. Cuidamos pouco de nós e dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosas. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso”  e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe, automaticamente, o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais do que nós.

E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!

E o tempo passa. Passamos pela vida, não vivemos, sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que inesperadamente acordamos e nos perguntamos: e agora?

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil, dar um sorriso, fazer um gesto carinhoso e ser feliz. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente!

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.

Pense! Não se perca mais!