Não quero
desmerecer ou reduzir o valor da decisão, ela é necessária, mas às vezes nós pensamos
demais, fervemos a cabeça com ideias e resoluções, colocando toda nossa energia
ali, e na hora de fazer, nos espantamos com o tamanho da força que ainda
precisa ser despendida pra concretizar o que foi falado. São forças diferentes.
Eu li em algum lugar ontem que nós apenas podemos atingir nosso potencial
máximo quando nos expressamos. Pensar não é se expressar. Se expressar requer
uma audiência, seja ela de uma ou mil pessoas, sejam elas familiares ou
desconhecidas.
Uma força
nova é gerada quando nos movimentamos, e eu chegaria ao ponto de dizer que
talvez seja a única coisa que realmente possibilita qualquer mudança em nós.
Pensar faz parte do processo, mas não é a mais importante. Digo isso porque muitas
vezes nos perdemos em pensamentos sobre nossa vida, análises sem fim sobre
nossas escolhas e sobre qual o melhor passo a se dar. Mas pensar também leva
tempo, e às vezes esse tempo poderia ser gasto em movimentos, que é o que realmente
possibilitará a evolução. Cuidado com o vício de pensar: nossa mente tem
estratégias incríveis – criadas por nós mesmos – para atrasar as mudanças que
queremos pra nossa vida, simplesmente porque ela nos protege do medo que temos
de nos expor ao novo. Às vezes, o que parece estar nos ajudando está justamente
nos paralisando. Qualquer movimento em direção à mudança, seja ele do tamanho
que for, é válido, e tem mais valor do que horas de pensamentos e introspecção.
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